Delação de doleiro 'velho conhecido' da Lava-Jato detonou esquema de Cabral nos Transportes
RIO - A operação "Ponto final", que prendeu o empresário Jacob Barata e os principais dirigentes da Fetranspor acusados de comandar junto a Sérgio Cabral um esquema de corrupção no setor de ônibus no Estado do Rio que desviou ao menos R$ 260 milhões, foi consolidada a partir da delação premiada do doleiro Álvaro José Novis, um velho conhecido dos investigadores da Lava-Jato e apontado como um dos operadores do ex-governador.
O descaso pela defesa
*Mario Cesar Flores, O Estado de S.Paulo
03 Julho 2017 | 03h05
Defesa nacional é problema em todo o mundo, em versões que dependem das circunstâncias de cada país e da inserção do país na sua região e no mundo. Não vai bem no Brasil: cultivamos um senso difuso de imunidade às – e de desinteresse pelas – turbulências mundo afora e dedicamos pouca ou nenhuma atenção à defesa.
Além de coerente com nossa propensão ao desapreço pelo que transcende o dia a dia, essa frivolidade é estimulada pela ausência de ameaça clássica e pelo não envolvimento do Brasil em guerra que afetasse sensivelmente a sociedade, desde a Guerra do Paraguai. No mundo político, também porque o assunto não tem apelo eleitoral. E o passado autoritário ainda induz em segmentos intelectuais e das artes alguma relutância por assunto que exija participação militar relevante. É a essa insensibilidade cultural que me refiro como o descaso (político e societário) pela defesa.
Planalto usa frase de Janot para barrar denúncia
Os operadores políticos de Michel Temer utilizarão um comentário feito por Rodrigo Janot para reforçar na Câmara a pregação a favor do arquivamento da denúncia do procurador-geral da República contra o presidente. ''Enquanto houver bambu, lá vai flecha”, disse Janot no último sábado, num congresso de jornalismo. “Até 17 de setembro, a caneta está na minha mão.'' Aproveitando-se do fato de que há seis dezenas de deputados enrolados na Lava na Jato, o Planalto difunde a tese de que a Câmara precisa impor limites ao ânimo de Janot. E aposta que o medo coletivo potencializará a tendência de sepultamento da denúncia.
Alcione celebra quilos a menos e alegrias a mais - O GLOBO
RIO - Alcione estava zonza. Na noite de 18 de dezembro, sentiu um mal-estar em pleno palco do Sesc Itaquera, em São Paulo. Sem conseguir ficar em pé, foi para o camarim e dali para o Hospital Sírio-Libanês. Ela, que nos últimos anos ostentava uma silhueta robusta como sua voz, estava com glicemia alta e artérias obstruídas. Ao saber que precisava fazer uma angioplastia, teimou, disse que conhecia seu organismo, queria ir para casa (“Eu estava com medo”, admite). Ouviu do cardiologista Roberto Kalil Filho: “Ah, temos uma cantora médica?” Ouviu mais: ou colocava stentou viveria com risco. Aos 69 anos, seria sua primeira cirurgia tradicional (antes, só espiritual, com o Doutor Fritz, nas cordas vocais). Encarou o cateterismo no dia 20 de dezembro.
Lava-Jato impõe ao PT maior perda de filiados de sua história
SÃO PAULO — Sob a Operação Lava-Jato, o PT acumula sua maior perda de filiados na história, superior àquela sofrida após o escândalo do mensalão. De 2016 até maio deste ano, o partido registrou uma redução de 7.458 integrantes, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A maior parte (3.875) deu-se nos cinco meses de 2017. Os dados mostram também que o PMDB e o PSDB, embora há menos tempo no epicentro das investigações, começam a sentir em sua base os efeitos danosos causado pelas denúncias de corrupção.
Na crise, proprietários de imóveis já dão até três meses no aluguel de graça Leia mais: https://oglobo.globo.com/economia/na-crise-proprietarios-de-imoveis-ja-dao-ate-tres-meses-no-aluguel-de-graca-21545978#ixzz4llAZgmMw stest
RIO - Na crise, a cidade do Rio já tem 14,4% de imóveis residenciais vagos para locação, o maior nível em um ano. O dado faz parte do relatório de Inteligência Imobiliária da corretora Apsa referente ao mês de maio. Segundo especialistas, a faixa ideal é de, no máximo, 10%. Neste cenário, vale tudo para não ficar com o imóvel vazio. Nos últimos 12 meses, o preço do aluguel cobrado pelos proprietários recuou 5,74%, para R$ 34,17 o metro quadrado, segundo levantamento da FipeZap. Os proprietários estão abrindo mão de exigências para assinatura do contrato, como fiador.