JBS usava supermercados para pagamentos em espécie a políticos
Ao lado de valores milionários e nomes de políticos dos mais variados partidos, supermercados. Planilhas de pagamentos do frigorífico JBS listam diversos redes varejistas pelo país como fontes de pagamentos em dinheiro vivo para campanhas eleitorais. Segundo os delatores, o frigorífico combinava com os supermercados pagamentos pelos seus produtos em espécie e, a seguir, destinava as quantias diretamente a emissários dos políticos beneficiados.
Janot repetiria dose com Joesley e admite não ter prova contra Temer. E a pinga como metáfora
Rodrigo Janot é realmente uma figura singular da República. É capaz de dizer coisas assombrosas, que são tomadas, no entanto, como corriqueiras. Ele é responsável, claro!, por aquilo que pensa. Mas não pode ser responsabilizado pelo silêncio cúmplice dos que deveriam, ou por vergonha na cara ou por dever de ofício, ou ambos, reagir ao que diz. Na sua mais recente e espetacular intervenção no debate, o doutor explica: o prêmio a um criminoso delator é proporcional ao seu delito. Ou por outra: o lugar de ladrão pé-de-chinelo é a cadeia, e o do ladrão de alto coturno, Nova York. Ou como já sintetizou certo orador: “O roubar com pouco poder faz os piratas; o roubar com muito, os Alexandres”.
Fenômeno volta a ocasionar chuvas fortes fora de época no Ceará
As cidades do Ceará registraram chuvas de até 144 milímetros neste domingo (2), de acordo com a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). As chuvas fortes fora do período chuvoso no estado - entre fevereiro e maio - são incomuns e causadas por áreas de instabilidade vindas do leste do Nordeste brasileiro chamadas "cavado de altos níveis".
Gilmar Mendes exige que documentos da Operação Sevandija que citem líder do PMDB sejam enviados ao STF
O ministro Gilmar Mendes determinou que todos os documentos apreendidos em Ribeirão Preto (SP) durante a Operação Sevandija que citem o nome do deputado federal Baleia Rossi, líder do PMDB na Câmara, sejam encaminhados o Supremo Tribunal Federal (STF).
Deflagrada em setembro de 2016, a Sevandija revelou fraudes em licitações de R$ 203 milhões na Prefeitura, além de desvio de dinheiro público no repasse indevido de honorários advocatícios e um esquema de corrupção na ocupação de cargos terceirizados no governo.
A política do cada um por si
A grave crise política que o País vive deixa em aberto uma ampla gama de questões fundamentais, inclusive no que diz respeito ao mandato do presidente Michel Temer, mas uma coisa é certa: até o final da atual legislatura, os parlamentares medirão exclusiva e cuidadosamente com a régua de seus próprios interesses políticos cada voto dado nas comissões e nos plenários do Senado Federal e da Câmara dos Deputados. Isso significa, na prática, que o governo terá de redobrar esforços para aprovar as reformas tão necessárias para a retomada do crescimento. Na verdade, a única reforma em que senadores e deputados estão interessados é a política. Mas não aquela necessária à completa reforma do falido sistema político-partidário, mas remendos pontuais como a criação de um generoso Fundo Eleitoral que em alguma medida seja capaz de substituir as doações de empresas, proibidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2015.
Caixa amplia financiamento à construção
O Estado de S.Paulo
02 Julho 2017 | 03h13
Num período de fortes incertezas como o que o País atravessa, torna-se mais relevante a decisão da Caixa Econômica Federal de financiar loteamentos urbanizados e liberar empréstimos para Estados e municípios que ainda têm capacidade de endividamento. Iniciativas como essa estimulam os esforços para preservar e, se possível, acelerar o ritmo de atividade da economia, afastando, assim, a estagnação. A Caixa também decidiu pôr em prática um esquema pelo qual empréstimos para bons clientes podem ser concedidos a taxas de juros condizentes com o perfil de risco de cada um.