No Jornal Nacional, Marina se compara a Itamar Franco e diz que fará um ‘governo de transição’
Marianna Holanda, O Estado de S.Paulo
30 Agosto 2018 | 21h41
A candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, disse, nesta quinta-feira, 30, que fará um “governo de transição”, assim como o ex-presidente Itamar Franco (MDB). Em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, defendeu que “liderar não é ter todo mundo embaixo do mesmo guarda-chuva” e repetiu que governará com os melhores.
“Eu vou fazer um governo de transição. Durante quatro anos, eu vou governar este País para que a gente possa combater a corrupção, fazer ele crescer e ser um País justo para todas as pessoas”, afirmou. A ex-ministra defende uma reforma política com o fim da reeleição e mandatos de 5 anos para presidentes.
Itamar Franco assumiu o País em 1992, após a renúncia do então presidente Fernando Collor em meio a um processo de impeachment. Durante sua gestão, fez um plebiscito sobre a forma de governo do País, quando então prevaleceu a república presidencialista.
Caso Lula gera divisão interna no TSE
Rafael Moraes Moura / BRASÍLIA / O ESTADÃO
30 Agosto 2018 | 20h35
Por 7 a 4, STF aprova terceirização irrestrita
Amanda Pupo e Rafael Moraes Moura, O Estado de S.Paulo
30 Agosto 2018 | 15h23
Atualizado 30 Agosto 2018 | 17h08
BRASÍLIA - O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou nesta quinta-feira, 30, que a terceirização irrestrita é lícita e constitucional. Por sete votos a quatro, os ministros decidiram que empresas podem contratar trabalhadores terceirizados para desempenhar qualquer atividade, inclusive as chamadas atividades-fim.
Fica prevista, como na legislação atual, a responsabilidade subsidiária da empresa contratante. Ou seja, só arcarão com as penalidades, como multas, na ausência da firma contratada (se estiver falida, por exemplo).
Apesar de não ter julgado as alterações legislativas aprovadas em 2017 (Lei da Terceirização e Reforma Trabalhista), a decisão do STF sinaliza como os ministros irão analisar as ações que questionam a terceirização irrestrita autorizada no ano passado pelo Congresso. Essas ações estão sob relatoria de Gilmar Mendes, que votou pela possibilidade das empresas terceirizarem todas as atividades.
Mais da metade dos alunos de 14 a 17 anos tem nota insuficiente em Português e Matemática
Renata Cafardo e Victor Vieira, O Estado de S.Paulo
30 Agosto 2018 | 11h00
SÃO PAULO - Mais da metade dos alunos de 14 a 17 anos do País não aprendeu praticamente nada do esperado para as séries que estão cursando, tanto em Português quanto em Matemática. Mesmo no 3º ano do ensino médio, a maior parte dos jovens não sabe identificar a informação principal de uma reportagem ou calcular porcentagem, por exemplo.
Esses são alguns do resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), o mais importante exame brasileiro, que mede desempenho dos alunos. A prova é feita pelo Ministério da Educação (MEC) para todos os estudantes do 5º ano e 9º ano do ensino fundamental e do 3º do médio desde 1995 nas escolas públicas. A rede particular este ano pôde se voluntariar para participar (até o ano passado, o MEC as selecionava por amostragem).
ES tem melhor nota do País no ensino médio público; SP fica fora do top 5
Renata Cafardo, Victor Vieira e Cecília do Lago, O Estado de S.Paulo
30 Agosto 2018 | 11h00
SÃO PAULO - A rede pública do Espírito Santo tem o melhor resultado do País em Português e Matemática no ensino médio, etapa mais crítica da educação básica brasileira. Já São Paulo, Estado mais rico do País, fica fora do grupo dos cinco primeiros nas duas disciplinas - em Matemática, está em 10º, e em Português, em 7º.
Os números são da edição 2017 do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), mais importante exame para medir o desempenho dos alunos no País. A prova, que existe desde 1995, é aplicada pelo Ministério da Educação (MEC) para todos os estudantes do 5º ano e 9º ano do ensino fundamental e do 3º do médio da rede pública. Na última edição, escolas privadas puderam se voluntariar a participar (até 2017, o MEC selecionava esse grupo por amostragem). Essas notas são usadas para compor o Índice de Desempenho da Educação Básica (Ideb), que é bianual e inclui dados de aprovação.