STF avalia dividir fundo bilionário da Petrobras com outras áreas além da Educação
Por Mariana Oliveira e Andréia Sad
Conforme o blog apurou, no entanto, nem toda a quantia deverá ser destinada para a pasta. O recurso também deve ser dividido entre saúde e segurança, indicam técnicos que estudam o caso.
Na semana passada, durante café com jornalistas, o presidente Jair Bolsonaro reafirmou contar com o dinheiro da multa para contrapor o corte na educação.
O governo tem a intenção de destinar “grande parte ou todo o valor da multa da Petrobras acordada com a Lava Jato ao Ministério da Educação”, como também declarou o presidente em uma rede social.
Bolsonaro tira das ruas suas próprias confusões.
O asfalto forneceu as informações. E Jair Bolsonaro tirou suas próprias confusões.O capitão obteve das ruas um respaldo sólido o bastante para espantar a assombração de um impeachment precoce. Mas o meio-fio não lhe deu musculatura suficiente para emparedar o Congresso. Ao contrário, na comparação com o protesto estudantil de 15 de maio, os atos deste domingo revelaram-se menores. As conclusões são óbvias: A conjuntura continua envenenada. E não há melhor antídoto do que a saliva. Entretanto, tomado por suas confusões, Bolsonaro planeja continuar trafegando na contramão.
74% dos consumidores não sabem o quanto pagam de imposto embutido nas compras, diz pesquisa
Valor aproximado de tributos embutido em cada compra é informado em nota fiscal, mas maioria dos consumidores diz que desconhece a informação — Foto: Reprodução/EPTV
Embora seja obrigatório desde 2013 que as lojas e demais estabelecimentos informem na nota fiscal o valor de tributos que está embutido em uma compra, a maioria dos consumidores afirma que desconhece essa informação. É o que aponta um levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) divulgado nesta segunda-feira (27).
Condenada por corrupção, ex-juíza federal cumpre pena em 'prisão das estrelas' de SP
Condenada em 2016 a seis anos e oito meses de prisão por corrupção passiva, a ex-juíza federal Maria Cristina de Luca Barongeno cumpre pena desde março deste ano no presídio feminino de Tremembé, na região do Vale do Paraíba, em São Paulo.
A prisão no interior paulista concentra criminosos sob risco de morte em unidades prisionais padrão, como Suzane von Richthofen, condenada pela morte dos pais, e Anna Carolina Jatobá, condenada pela morte de Isabella Nardoni.
O Tribunal Regional Federal da 3ª Região havia decretado a sua aposentadoria compulsória em 2009, mas ela recorreu em liberdade.
Trata-se do terceiro magistrado a cumprir pena a partir de fatos revelados pela Folha desde 1999, quando a corrupção no Judiciário foi definida como uma das prioridades nas investigações jornalísticas.
Bolsonaro: Centrão virou palavrão
Jair Bolsonaro aproveitou entrevista à TV Record para exortar os parlamentares a se “libertarem” de seus partidos para votar a favor das pautas do governo. “Centrão virou palavrão”, afirmou. Ele disse que o grupo foi “satanizado” e que os deputados deveriam atuar para se desvincular “disso daí, porque é bastante complicado ser pejorativamente ser enquadrado como Centrão que quer negociar”. Em seu tradicional estilo “morde e assopra”, Bolsonaro fez essas críticas ao mesmo tempo em que afirmou que o Centrão “não existe mais”, pois foi o grupo que se uniu para apoiar Geraldo Alckmin em 2018 (na verdade, foi antes, com Eduardo Cunha). BR 18
Vox populi
26 de maio de 2019 | 06h00
Com apenas cinco meses de mandato, a aprovação ao governo de Jair Bolsonaro derrete a olhos vistos. Pesquisa da XP/Ipespe mostra que, numericamente, a avaliação negativa do presidente já supera a positiva. Segundo o levantamento, feito entre os dias 20 e 21 de maio, com margem de erro de 3,2 pontos porcentuais, subiu para 36% o número de entrevistados que consideram o governo ruim ou péssimo - há duas semanas, eram 31%. Já o porcentual de entrevistados que consideram a gestão ótima ou boa passou de 35% para 34% no mesmo período. Ou seja, em duas semanas, Bolsonaro perdeu seis pontos porcentuais de aprovação.
O derretimento tem sido constante desde fevereiro, quando a desaprovação a Bolsonaro estava na casa dos 17%. Já a aprovação ao presidente oscilou menos - saiu de 40% em fevereiro para 34% agora, indicando que pode haver uma espécie de “núcleo duro” de apoio ao governo. O grosso do eleitorado que passou a condenar a gestão do presidente provavelmente saiu da parcela que considerava Bolsonaro “regular” - que passou de 31% há duas semanas para 26% na última pesquisa. Isso sugere que a paciência dos que ainda esperam alguma coisa positiva do governo está acabando rapidamente.