Tribunal aumenta pena de ex-assessor do PP
O TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) aumentou nesta quinta-feira (19) a pena de João Cláudio Genu, ex-assessor do PP, para nove anos e quatro meses de prisão. Ele foi acusado de ter recebido pelo menos R$ 4,3 milhões em propina no esquema de corrupção na Petrobras. Os desembargadores entenderam que o réu tinha condições sociais e intelectuais de reconhecer e resistir ao crime, mas que decidiu praticá-lo ainda assim. Por isso, decidiram aumentar a pena.
PGR dá dez dias para governo revogar portaria
A Procuradoria-Geral da República abriu um “procedimento” formal sobre a portaria editada pelo governo de Michel Temer em 13 de outubro, para dificultar o combate ao trabalho escravo. A primeira providência foi a elaboração de uma “recomendação” dirigida ao ministro Ronaldo Nogueira (Trabalho). Leva o número 38/2017. Sugere que o governo “revogue a portaria”. Anota que ela contém o “vício da ilegalidade.'' Fixa um prazo para que a recomendação seja acatada: dez dias. Desatendida, a Procuradoria irá à Justiça.
Votação na CCJ da Câmara se dá num dia em que conspiradores confessam suas ações criminosas
Por: Reinaldo Azevedo
Publicada: 19/10/2017 - 7:47
A lógica elementar estaria a indicar que, depois das revelações estarrecedoras sobre a forma como se deu a delação de Joesley Batista, fosse arrefecer um tanto o ânimo do golpismo e, para empregar a palavra a que recorreu recentemente o presidente Michel Temer, da conspiração. Mas quê… Não deixa de ser curioso. Um conspirador é um compulsivo. O comer lhe assanha a fome. O beber lhe assanha a sede. Quem conspira está sempre a imaginar novas trapaças, novos truques, novas patranhas. Esta quarta, no entanto, foi um dia bastante eloquente na revelação das tramoias e desmandos que passaram a dar as cartas no Ministério Público Federal e na Procuradoria Geral da República sob o comando de Rodrigo Janot. Já chego lá.
Odebrecht indica que Janot vazou delação sobre propina na Venezuela
A Odebrecht ingressou com ação no STF (Supremo Tribunal Federal) na qual diz que um vídeo com relatos de um delator da empresa que trabalhou na Venezuela, que estava sob sigilo, só pode ter vazado pela Procuradoria-Geral da República, em Brasília. Na época, o órgão estava sob o comando do procurador-geral da República Rodrigo Janot. Ele deixou o cargo em 17 de setembro.
Multas de trânsito poderão ser parceladas no cartão de crédito
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou nesta quarta-feira (18) uma resolução quer permite o pagamento de multas de trânsito com cartões de débito ou crédito.
O valor poderá até ser parcelado, mas com a devida cobrança de juros pela entidade financeira do cartão, como quando as compras a prazo não são parceladas pela própria loja.