A Lava Jato e o futuro do País
*Maria Cristina Pinotti, O Estado de S.Paulo
07 Junho 2017 | 03h07
À medida que nossas instituições vão sendo testadas pelo desnudamento de um quadro de corrupção profundamente difundido entre empresas e políticos, naturalmente nos deparamos com enorme incerteza sobre o futuro. Hoje não se sabe se o presidente da República conseguirá manter-se no cargo por dias ou semanas. Se sobreviver, sobretudo por não ter substituto natural, não sabemos se terá suporte no Congresso para continuar a agenda de reformas que o legitima perante a sociedade. Se sair, passamos a depender do resultado de uma eleição indireta, com parlamentares cada vez mais distantes de representarem os anseios da sociedade.
Coração de mãe - O ESTADO DE SP
A delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista representou o perdão de crimes cujas penas somadas poderiam alcançar de 400 anos a até 2 mil anos de prisão, informou Marcelo Godoy no Estado. Ainda que impressionem, os números não vão ao extremo. Se o juiz tivesse mão pesada, a pena podia chegar a quase 2.500 anos de cadeia.
Temer só pode ser processado com autorização de dois terços da Câmara 1
Uma eventual denúncia criminal da Procuradoria-Geral da República no âmbito da Operação Patmos contra o presidente Michel Temer terá inicialmente que passar pelo crivo da Câmara, prevê o artigo 86 da Constituição. É necessária autorização de dois terços dos votos da Casa, para que a acusação formal tenha curso no Supremo Tribunal Federal. Antes do Plenário da Câmara, a peça terá de ser submetida à Comissão de Constituição e Justiça que terá dez sessões para dar seu parecer, abrindo espaço inclusive para direito de defesa.
Temer só pode ser processado com autorização de dois terços da Câmara
Uma eventual denúncia criminal da Procuradoria-Geral da República no âmbito da Operação Patmos contra o presidente Michel Temer terá inicialmente que passar pelo crivo da Câmara, prevê o artigo 86 da Constituição. É necessária autorização de dois terços dos votos da Casa, para que a acusação formal tenha curso no Supremo Tribunal Federal. Antes do Plenário da Câmara, a peça terá de ser submetida à Comissão de Constituição e Justiça que terá dez sessões para dar seu parecer, abrindo espaço inclusive para direito de defesa.
Reforma trabalhista avança no Senado com placar apertado para o governo
Fernando Nakagawa e Isabela Bonfim, O Estado de S.Paulo
06 Junho 2017 | 18h20
BRASÍLIA -O governo respirou aliviado, nesta terça-feira, 6, ao conseguir avançar com a reforma trabalhista no Senado. Foram oito horas de sessão, que terminaram com um placar favorável mas apertado para o governo, de 14 votos contra 11. Com o resultado, o Palácio do Planalto reafirmou a previsão de que o projeto seja levado para votação no plenário na penúltima semana de junho.
Embate entre Herman e Gilmar marca retomada de julgamento da chapa Dilma-Temer
Beatriz Bulla, Isadora Peron, Breno Pires, Leonencio Nossa, Vera Rosa, Tânia Monteiro e Carla Araújo, O Estado de S.Paulo
06 Junho 2017 | 22h32
O primeiro dia do julgamento da ação que pede a cassação da chapa de reeleição de Dilma Rousseff-Michel Temer foi marcado pelo embate entre o relator do processo, ministro Herman Benjamin, e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes. Ontem, enquanto Benjamin defendia a importância da ação, Gilmar tomou a palavra para pedir “cautela”. A sessão foi interrompida à noite e será retomada hoje pela manhã.