A Fazenda mapeou a ruína do Fies petista
Um estudo do Ministério da Fazenda expôs a ruína que o comissariado dos ministros Aloizio Mercadante e Fernando Haddad produziu no programa de financiamento para estudantes de curso superior, o Fies. Fizeram a farra das faculdades privadas expandindo a carteira de empréstimos de 600 mil contratos em 2012 para 1,9 milhão em 2015. No interesse das empresas, davam-se empréstimos a quem tirava zero na prova de redação do Enem e praticamente dispensava-se o fiador. O saldo das operações do Fies cresceu 1.000% em quatro anos e ao final de 2016 chegou a R$ 61,9 bilhões.
O País possível*Marco Aurélio Nogueira, O Estado de S.Paulo 22 Julho 2017 | 03h05 Conforme o roteiro estabelecido, em outubro de 2018 será eleito um novo presidente, recomposto o Congresso Nacional e alterada a chefia dos governos estaduais. Há uma expect
*Marco Aurélio Nogueira, O Estado de S.Paulo
22 Julho 2017 | 03h05
Conforme o roteiro estabelecido, em outubro de 2018 será eleito um novo presidente, recomposto o Congresso Nacional e alterada a chefia dos governos estaduais. Há uma expectativa de que, então, se iniciará a superação da crise que hoje ameaça derreter a República. Será isso mesmo?
A Lula o que é de Lula
O Estado de S.Paulo
22 Julho 2017 | 03h03
O sr. Lula da Silva tem dito que quer ser candidato à Presidência da República nas eleições de 2018. Seu desejo de voltar ao Palácio do Planalto enfrenta, no entanto, algumas dificuldades. A primeira é com a Justiça, já que foi condenado pelo juiz Sérgio Moro a 9 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo relativo ao triplex do Guarujá. Se o Tribunal Regional Federal (TRF) da 4.ª Região mantiver a condenação, o líder petista estará inelegível, por força da Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/2010).
Não à volta do protecionismo ao etanol
Bob Dinneen e Joel Velasco, O Estado de S.Paulo
22 Julho 2017 | 03h06
Nos anos 1980 e 1990, o Brasil e os Estados Unidos travaram dura disputa sobre o comércio de etanol – combustível renovável proveniente de cana-de-açúcar no Brasil e de milho nos Estados Unidos. Como defensores de nossas respectivas indústrias, tivemos inúmeras discussões sobre o tema.
Brasileiros argumentavam que a tarifa de importação nos Estados Unidos protegia indevidamente os produtores de etanol americanos. Estes reclamavam dos juros subsidiados e de isenção tributária da produção brasileira. Trocamos farpas em audiência no Congresso americano, na imprensa e em vários fóruns internacionais sobre biocombustíveis e comércio.
A modernização do Estado
O Estado de S.Paulo
22 Julho 2017 | 03h07
O País tem conseguido alcançar importantes resultados no combate à corrupção. Nos Três Poderes é possível identificar ações adotadas nos últimos anos no sentido de fortalecer os mecanismos de controle e prevenção de desvios, além de identificar e punir seus responsáveis, seja no serviço público, seja na iniciativa privada. Atualmente, a Operação Lava Jato é a maior vitrine dessa frente ampla contra a corrupção endêmica.
Seriedade sem popularidade
O Estado de S.Paulo
22 Julho 2017 | 03h04
A melhor solução é com frequência a menos popular, e isso mais uma vez se confirma, neste momento, com a decisão do governo de cobrar mais imposto sobre combustíveis e congelar mais R$ 5,95 bilhões do Orçamento. Poderia ter escolhido um remédio mais palatável, aceitando um rombo maior que R$ 139 bilhões nas contas primárias – sem os juros – do poder central. Ficaria menos vulnerável a críticas oportunistas, mas enviaria um péssimo recado a investidores, operadores de mercado, empresários sérios, avaliadores de crédito e, é claro, consumidores informados e capazes de avaliar as perspectivas com algum realismo. Acabaria desperdiçando parte do ajuste realizado até agora e complicando a travessia dos próximos anos. A reativação econômica, apenas iniciada no primeiro semestre, estaria em risco.