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Roberto Mesquita lamenta morte de criança em escola municipal

Deputado Roberto MesquitaDeputado Roberto MesquitaFoto: Paulo Rocha

 
O deputado Roberto Mesquita (Pros) prestou, nesta quinta-feira (24/05), durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa, solidariedade à família da criança de 4 anos que morreu na manhã dessa quarta-feira (23/05), após cair em uma fossa dentro de uma escola municipal de Fortaleza. “Devemos nos solidarizar com todas as 253 outras crianças, fazer com que aquele eco repercuta por todas as creches”, acrescentou.

Para o parlamentar, o fato merecia uma nota de pesar por parte da Prefeitura, acompanhada de um pedido de desculpas do prefeito Roberto Cláudio. “É necessário calçar a sandália da humildade e fazer com que todos os equipamentos de Fortaleza passem por vistorias. Neste momento, em que faz falta a nota de pesar, peço que sejam feitas vistorias em todas as creches de Fortaleza”, cobrando o avanço nas políticas públicas.

De acordo com ele, a unidade de educação infantil já apresentava alguns problemas, como paredes dando choques e buracos no telhado. “Já se tinha ali a certeza de que aquela fossa que estava com a tampa rachada poderia ocasionar algum acidente. Isso é dito em reportagem por moradores e até por profissionais da educação, que aquela creche já tinha passado por reformas em 2016 por conta das condições precárias”, afirmou.

O parlamentar disse que pôde acompanhar a situação dessas insituições desde quando era vereador no município. “Ainda em 2010, eu era o presidente da Comissão Especial de Acompanhamento das Creches de Fortaleza, vi o quão precária era a situação na época”, relatou, lembrando que o orçamento do município só era empregado em 16%.

Na avaliação dele, tragédias como essas não podem ocorrer numa cidade que faz parte de um governo que se destaca na política educacional.

Em aparte, o deputado Fernando Hugo (PP) informou, no entanto, que o prefeito decretou três dias de luto oficial e já prometeu visitar o local e abrir uma sindicância para investigar o caso. “Quando têm que acontecer, as fatalidades barram todas e quaisquer proteções”, opinou. Segundo ele, há poucos meses, o secretário adjunto, professor Jefferson Maia, esteve no local com a equipe e foi realizada uma minirreforma na estrutura.

LS/PN

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