Carlos Felipe enfatizou que o Sistema Único de Saúde (SUS) tem uma boa estrutura para atender os pacientes, porém, sem investimentos não é possível manter o funcionamento do sistema. “O Governo Federal afirmou que o SUS não é para todos, e a tabela da saúde, que não tem reajuste há 20 anos, não tem perspectiva de melhorar”, lamentou.

O deputado enfatizou ainda que as Santas Casas do Brasil têm uma dívida de R$ 22 bilhões, fazendo com que muitas unidades fechem. “Alguns estados brasileiros, como Rio Grande do Norte, estão sem pagar os médicos. É uma crise generalizada e nacional, e a grande responsabilidade é financiamento e falta de ação do Governo Federal”, apontou.

O parlamentar frisou a necessidade de o Governo do Estado aumentar o orçamento para a saúde. “Não é responsabilidade do Estado, pois já investe mais do que a obrigação, porém, com a ineficiência do Governo Federal, precisamos nos esforçar para manter a saúde funcionando”, disse.

Em aparte, o deputado Lucílvio Girão (PP) parabenizou o pronunciamento do parlamentar e lamentou as dificuldades de investimento na saúde. “Recebi denuncia de remédios controlados sendo vendidos em feiras livres. Isso é absurdo”, assinalou.

O deputado Leonardo Pinheiro (PP) também lamentou a crise na saúde e salientou que, sem verba, a melhor gestão não consegue melhorar a saúde. “Nenhuma gestão é perfeita e sem verba, fica bem mais complicado de manter o funcionamento da saúde. É preciso um olhar diferenciado do Governo Federal para podermos melhorar a saúde”, afirmou.

O deputado Roberto Mesquita (PSD) ressaltou que é preciso debater o tema da crise na saúde, educação e segurança tirando o viés político partidário. Segundo o parlamentar, houve melhorias na educação, porém a segurança e a saúde pioraram e necessitam de mais atenção por parte do Estado.

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