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Capitão Wagner aponta falta de aço cirúrgico no Hospital de Messejana

Deputado Capitão WagnerDeputado Capitão WagnerFoto: Máximo Moura

 
O deputado Capitão Wagner (PR) apontou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa desta quinta-feira (16/11), a situação do Hospital de Messejana. De acordo com o parlamentar, o hospital está sem aço cirúrgico, o item mais básico para a realização das cirurgias cardiovasculares. Para ele, há uma falta de planejamento em por parte da gestão estadual.

Além da situação do hospital de Messejana, Capitão Wagner destacou a epidemia de chikungunya, cuja causa, segundo ele, é a falta de investimento em saneamento básico, assim como o aumento de doenças virais, como a sífilis, por falta de medicamentos como penicilina.

O deputado  comentou que o Ceará deveria seguir o exemplo de São Paulo. De acordo com o parlamentar, a capital paulista promoveu um convênio com uma ONG que realiza todos os atendimentos e cirurgias da rede pública. “A Prefeitura só paga a conta no final, deixando tudo por conta da iniciativa privada. Assim, eles conseguiram acabar com a fila de espera por atendimento e, em breve, acabarão com a fila das cirurgias também”, disse.

Capitão Wagner acrescentou  que a instituição conveniada à Prefeitura de São Paulo realiza 1.800 cirurgias por mês e, caso o Ceará adotasse a mesma medida, acabaria com as filas de espera em 10 meses.

Em aparte, o deputado Fernando Hugo (PP) informou que o aço cirúrgico está em falta porque a empresa que venceu a licitação de fornecimento do material pelo preço mais barato propôs um aditamento triplicando o valor inicial. “Uma safadeza. O Estado já cortou o contrato há mais de um ano. A saúde enfrenta sim uma crise, mas em casos como esse não devemos deixar apenas um lado da questão ser mostrado”, pontuou.

O deputado Renato Roseno (Psol) lembrou que a saúde é um direito humano inalienável e que as empresas que agiram de má-fé devem ser responsabilizadas. “Mas nada escusa o gestor da responsabilidade, assim como nada justifica a falta de um insumo tão básico em um hospital."

PE/AT

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