O parlamentar afirmou ainda  que não tem processos envolvendo seu nome tramitando no TCM, e que é favorável à extinção do Tribunal. Ele ressaltou ainda a “seriedade” do trabalho de Heitor Férrer. “Deputado sério, cujo trabalho é reconhecido pela sociedade e que vem formulando a proposta de extinção do TCM há muito tempo, não é algo de agora”, frisou.

Tomaz Holanda reforçou também que, com a extinção do Tribunal, os processos que tramitam seguirão para o Tribunal de Contas do Estado (TCE), assim como boa parte dos servidores. “Dizer para a população que isso não vai acontecer é uma mentira”, apontou.

Em aparte, os deputados Antonio Granja (PDT), Ferreira Aragão (PDT), Julinho (PDT) e Mário Hélio (PDT) concordaram com Tomaz Holanda.

Antonio Granja afirmou que teve problemas com contas de gestão, em 1994, quando foi prefeito de Jaguaribara, e que foi absolvido pelo Tribunal de Justiça. “A oposição tem usado essa situação para fazer ataques, então vejo que  isso não está caminhando para uma coisa boa”, disse.

O deputado Ferreira Aragão afirmou que o TCM hoje se resume a um órgão técnico, que assessora as câmaras municipais e legislativas. O deputado Julinho observou que as ações em tramitação no TCM serão transferidas para o TCE.

Já Mário Hélio destacou a importância de “não repetir o que a Câmara Federal está fazendo. “Se tornou uma bagunça tão grande que a população nem sabe mais o que está acontecendo. Não podemos seguir esse rumo”, observou.

PE/AT