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Fernando Hugo faz análise sobre corrupção no Brasil

Deputado Fernando HugoDeputado Fernando HugoFoto: Máximo Moura

 
O deputado Fernando Hugo (PP) lamentou, durante pronunciamento no primeiro expediente da sessão plenária desta quarta-feira (12/04), os casos de corrupção descobertos em investigações recentes. Na terça-feira (11/04), foi entregue a lista de investigados pelo relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin. Ele autoriza a Procuradoria Geral da República (PGR) a investigar políticos envolvidos em corrupção.

Na avaliação de Fernando Hugo, a República está morta, pois envolve membros do Executivo e Legislativo. “A lista de investigados abrange praticamente todos os partidos brasileiros. Como as pessoas vão acreditar na política?”, questionou.

A lista traz o nome de oito ministros, três governadores, 24 senadores e 39 deputados. Fernando Hugo ressaltou não ter ocorrido algo parecido em nenhum outro país.

“De uma tacada só, abre-se inquérito contra um terço dos ministros do Governo Federal, senadores, governadores e deputados. Como essas mesmas pessoas poderão ser responsáveis por uma reforma política? Não há mais credibilidade”, comentou.

Para o deputado, a falta de credibilidade se espalhará por toda a categoria de políticos. Fernando Hugo disse considerar improvável que os investigados sejam julgados e condenados.

O parlamentar ressaltou ainda que, para a política do País melhorar, o povo também precisa mudar. “As pessoas ainda querem discutir política, querem falar sobre a Previdência, mas precisam aprender a votar também”, defendeu.

Em aparte, a deputada Dra. Silvana (PMDB) lamentou que, com a quantidade de denúncias a políticos, as pessoas possam esquecer o que é a verdadeira política. “Estamos passando por um período de limpeza, em que é preciso que essas investigações aconteçam e os culpados sejam penalizados”, afirmou.

Já o deputado Leonardo Araújo (PMDB) disse acreditar que as pessoas ainda se interessem pela política e queiram discutir o futuro, inclusive no que diz respeito à Previdência. “As modificações são necessárias, e as pessoas sabem disso. O que não é justo é que elas paguem por essa conta. Precisamos que mais assembleias reverberem os desejos do povo”, defendeu.

LA/GS

Informações adicionais

  •  Fonte:Agência de Notícias da Assembleia Legislativa

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