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Missias Dias pede justiça por Marielle Franco

Por Lincoln Vieira / ALECE

 

Deputado Missias Dias (PT) - Foto: Junior Pio

 

O deputado Missias Dias (PT) clamou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), nesta terça-feira (26/03), ao Poder Judiciário que investigue e puna os suspeitos de assassinar a vereadora Marielle Franco (Psol).

Segundo ele, o assassinato de Marielle Franco não é um caso isolado no Brasil. O parlamentar argumentou que outras pessoas morrem na maioria dos estados brasileiros por defender direitos populares. “Quantas Marielles são assassinadas todos os dias no Brasil? São trabalhadores do campo, das cidades, pretos, pobres da periferia que são assassinados por grupo de milicianos para manter seus interesses porque querem privilégios”, protestou.

O deputado exigiu que o poder público investigue os suspeitos e punam os culpados na conclusão do caso. “Espero que a justiça seja feita e que os culpados sejam punidos, mas que fique o alerta! Que as instituições que cuidam da nossa Constituição não sejam capachos de interesses de pessoas para manter privilégios” e não fazer o que foi feito durante seis anos”, alertou. 

CASO MARIELLE FRANCO

O deputado Missias Dias (PT) lamentou o assassinato de Marielle Franco. De acordo com ele, a vereadora era uma mulher negra, pobre e da periferia que tinha uma carreira política promissora. O parlamentar ressaltou que a morte da vereadora foi por motivos políticos, como defender a regularização fundiária e a habitação para a população com vulnerabilidade habitacional. “O que motivou o assassinato foram interesses de famílias ou grupos de milicianos do Rio de Janeiro porque queriam determinar o território como exclusivo seu”, lamentou. 

Missias Dias questionou também a motivação da morte de Marielle Franco. “O que justifica você mandar matar uma pessoa por defender aqueles e aquelas que mais precisam? O que faz um ser humano por defender os seus interesses?”, indagou. 

O parlamentar salientou ainda a demora na descoberta dos suspeitos da morte de Marielle. Segundo ele, foi preciso federalizar o caso para “averiguar”. Ele ainda celebrou o resultado das investigações. “A democracia foi mais forte. Vencemos porque tivemos pessoas comprometidas que foram até o fim para buscar informações e fazer justiça”, analisou. 

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