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Felipe Mota reclama de falta de manutenção em transposição do São Francisco

Por Luciana Meneses / ALECE

 

 

Deputado Felipe Mota (União) - Foto: Junior Pio

 

O deputado Felipe Mota (União) reclamou, no primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) desta terça-feira (12/03), da falta de manutenção por parte do Governo Federal do projeto São Francisco.

Conforme explicou, há mais de uma semana, a transferência das águas do rio São Francisco para o açude Castanhão está sendo feita por gravidade. Há quase 20 dias, o bombeamento foi suspenso pela quebra da única das duas bombas que operavam na Estação Elevatória de Salgueiro (PE). Segundo o deputado, a previsão de recuperação seria em duas semanas, mas poderá haver nova suspensão do bombeamento. “A transposição não atingirá seus objetivos por falta de manutenção. Veio do Governo Bolsonaro. Continua no Governo Lula, e nós mais uma vez pagaremos a conta dessa falta de comprometimento”, criticou. 

Para Felipe Mota, os cearenses mais uma vez terão prejuízo não só no abastecimento de água. “Se criam taxas e mais taxas para massacrar o homem do campo, mas, na hora em que precisamos do serviço, recebemos um tapa na cara. E de quem é a culpa? Obras a toque de caixa sem qualquer teste para se acertar o que esperamos. Peço à Secretaria de Recursos Hídricos que reveja os estudos e recalcule a rota para não faltar água, quando chegar setembro e outubro”, sugeriu. 

Felipe Mota criticou ainda a falta de segurança em todo o Estado e externou medo das ações de facções instaladas no Ceará. “Antigamente as brigas ficavam entre eles, mas agora essa guerra está chegando na política. Precisamos dar uma resposta urgente”, alertou. 

Em aparte, o deputado Lucinildo Frota (PDT) lamentou a corrupção existente nos diversos setores e citou como exemplo a prisão de uma servidora da Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação (Crede 1) da Secretaria da Educação do Ceará (Seduc) em Maracanaú. “Está detida e sendo investigada por crime de corrupção. E isso está irradiando para outras secretarias, e o Governo do Estado não se manifesta”, provocou.

Para o deputado Sargento Reginauro (União), a falta de manutenção no projeto de transposição das águas do rio São Francisco resultará em mais uma tarifa que o povo não estava sequer sabendo que iria pagar. “Infelizmente vamos pagar essa conta, porque esse é o governo que dá com uma mão e tira com a outra”, afirmou. 

Sobre a violência promovida pelas facções criminosas, o deputado De Assis Diniz (PT) classificou alguns episódios como políticos, caso da tentativa de assassinato em Senador Pompeu do pré-candidato Luizinho do Inharé na madrugada desta segunda-feira (11/03). “O bandido, quando adentrou a casa do Luiz, amarrou o irmão dele, o sobrinho e perguntou onde estava o Luizinho. Se fosse só um assalto, ele não perguntaria isso”, afirmou.

Edição: Adriana Thomasi 

 

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