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Roberto Mesquita defende mensagem governamental que solicita empréstimo

Dep. Roberto Mesquita (PSD)Dep. Roberto Mesquita (PSD)Foto: Junior Pio

 
O deputado Roberto Mesquita (PSD) defendeu, durante o primeiro expediente da sessão plenária desta sexta-feira (29/04), a mensagem do Poder Executivo que começou a tramitar na Assembleia Legislativa esta manhã, autorizando a contratar operação de crédito referente à amortização da dívida pública estadual no triênio 2016 a 2018. A importância da mensagem, conforme observou, é manter o Estado “adimplente”.

“Precisamos realizar contratos, convênios e, para tudo isso, necessitamos que o Estado esteja limpo quanto às dívidas”, disse. O parlamentar reforçou que o teor da mensagem reflete as dificuldades financeiras em que a má gestão do Governo Federal tem colocado os estados brasileiros.

O deputado explicou que o Ceará vive um momento de queda de receitas e de transferências do Governo Federal, que fica com a maior fatia da riqueza nacional. “A União detém 60% da riqueza, enquanto estados e municípios ficam de mão abanando, esperando as transferências, cujas reduções já se fazem sentir”, avaliou.

O parlamentar fez um retrospecto dos últimos 30 anos e observou que é a segunda vez que um presidente é pressionado a deixar o cargo pela população. A  primeira foi no Governo Collor, no início dos anos 1990.

De acordo com Roberto Mesquita, a presidente Dilma Rousseff tem cometido “sandices” com o intuito de manter seu apelo popular, como estender os benefícios do Bolsa Família. O deputado disse que ninguém é contra o programa Bolsa Família. “Foi esse tipo de programa que tornou Lula o presidente mais popular do nosso tempo, e o fez eleger uma presidente, mesmo sendo foco da polêmica do mensalão”, recordou.

A questão não é cortar o programa, conforme observou, e sim “não eternizá-lo”. "É preciso que os filhos dos assistidos pelos programas sociais tenham uma chance de crescer por si”, acrescentou.

O deputado Ely Aguiar (PSDC), em aparte, disse temer pelo tratamento que o Ceará receberá pelo próximo Governo. “Nossos parlamentares aliados do Governo petista têm criticado o PMDB de todas as formas possíveis, mas acho que pior que está não dá para ficar", assinalou. De acordo com o deputado, "do atual Governo recebemos calotes de todas as maneiras possíveis".

PE/AT

 

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