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Fernando Hugo critica comportamento de deputados na votação do impeachment

Dep. Fernando Hugo (PP)Dep. Fernando Hugo (PP)Foto: Máximo Moura

 
O deputado Fernando Hugo (PP) criticou, no primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa desta terça-feira (19/04), a “inconsequência comportamental” de alguns deputados da Câmara Federal, durante a votação da autorização do processo de  impeachment da presidente Dilma Rousseff, no último domingo (17/04). “Era deputado levando o filho para votar por ele, era deputado xingando o outro. A mensagem que fica é que não é isso que o Brasil precisa”, pontuou.

Para o parlamentar, o que vale é que ficou expressa a vontade da “grande maioria brasileira”, que é a mudança imediata do Governo atual. “Não sabemos se vai ficar melhor com o Temer, mas se não der, veremos o que acontece. Do jeito que está, não pode ficar”, avaliou. Fernando Hugo frisou ainda que o grande problema da esquerda atual é não ter um grande líder carismático que movimente as massas. "O mais próximo que se chega é com Luiz Inácio Lula da Silva, um ladrão malandro, estilo Eduardo Cunha.”

O parlamentar lamentou que a política brasileira tenha chegado a esse ponto, mas reconheceu que o momento do PT passou. “Não vamos esquecer, porque seu governo foi definitivamente marcante no tocante ao social e partidário desse País, mas é lamentável seus principais líderes terem firmado as piores parcerias e realizado os piores arranjos para se manter no topo”, criticou.

Em aparte, o deputado João Jaime (DEM) também lembrou os discursos dos parlamentares na votação do impeachment, ressaltou aqueles que dedicaram o voto à família ou a Deus, e fez a defesa daqueles que, segundo ele, “se excederam e falaram bobagens”.

“Ora, aquele Parlamento é um reflexo da nossa sociedade. Ali tem todo tipo de gente, então nada mais normal que cada um se expresse da forma que convir. O que importa, no final, é o sim ou não que foi dado”, assinalou.

O deputado Ely Aguiar (PSDC) disse que o Parlamento é composto por médicos, advogados, policiais, ex-empregadas domésticas e até palhaços. “É um espelho do Brasil e não a Academia Brasileira de Letras”, argumentou.

PE/AT 

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