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Líderes de 13 partidos fecham apoio à reforma da Previdência, mas vetam dois pontos

BRASÍLIA — Após reunião, líderes de treze partidos assinaram um compromisso com a aprovação dareforma da Previdência do presidente Jair Bolsonaro , mas ressaltando que rejeitam dois pontos específicos do projeto do governo: a mudança no Benefício de Prestação Continuada, que atende a pessoas com deficiência, e as alterações nas regras da aposentadoria rural.

 

Inicialmente, onze partidos tinham assinado o documento. No início da tarde, outros dois também aderiram ao compromisso. 



"Vamos suprimir da proposta originária as regras que atingem os já tão sofridos trabalhadores rurais e os beneficiários do programa de prestação continuada, que são pessoas com deficiência, e também aqueles com idade superior a 65 anos, que vivem em estado de reconhecida miserabilidade", diz o texto divulgado. Os parlamentares também assumiram o compromisso de "não permitir" a "desconstitucionalização generalizada do sistema previdenciário do país".

 

Os líderes dos de partidos evitaram criticar o ministro da Economia, Paulo Guedes, que resolveu não comparecer a audiência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), primeira parada do texto da Câmara . Nesta terça-feira, ele decidiu enviar o secretário Especial para a Previdência, Rogério Marinho, para falar em seu lugar. A falta de Guedes ocorre num momento em que  o governo aposta suas fichas no ministro para tentar arrefecer a crise com o Congresso e abrir caminho para aprovar a reforma da Previdência.

 

— Rogério Marinho ligou para dizer que o ministro só vem depois de escolhido o relator. Para poder já falar com o relator. Ele está disposto a vir. Não vai haver convocação. É até mais coerente ele vir só depois de escolhido um relator — disse o líder do DEM, Elmar Nascimento.

 

Já o líder do MDB, Baleia Rossi, também foi na mesma linha.  

— O governo avisou que ele vem depois à CCJ. Foi só pela questão do relator — minimizou o emedebista.  

Sobre a escolha do relator, o líder do DEM disse que o "ideal" é dar oportunidade ao governo para que "alguém de sua mais estrita confiança", de preferência do PSL, seja escolhido.

 

 

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