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Práticas 'impositivas' de 'oligarquias mandonistas' devem ser 'sepultadas', diz Alcolumbre

Por Gustavo Garcia e Fernanda Calgaro, G1 — Brasília

 

davi alcolumbre

novo presidente do Senado e do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre(DEM-AP), afirmou nesta segunda-feira (4) que as práticas "impositivas" de "oligarquias mandonistas" devem ser "sepultadas".

Alcolumbre fez a afirmação ao discursar na cerimônia de abertura dos trabalhos legislativos, no Congresso.

No último sábado, Alcolumbre foi eleito presidente do Senado ao derrotar Renan Calheiros (MDB-AL), que tentava o quinto mandato como presidente da Casa. Desde 1985, esta foi somente a segunda derrota do MDB.

 

"Que as práticas impositivas características das oligarquias mandonistas sejam sepultadas. Vamos destrancar nossas portas. Deixaremos que o sol entre por cada fresta e ilumine cada canto do Congresso. Não há nem tampouco haverá nada a esconder", disse Alcolumbre.

Ao discursar nesta segunda-feira, Alcolumbre afirmou que os parlamentares da nova legislatura representam "a mudança, o novo e a esperança".

Ele lembrou os altos índices de renovação da Câmara e do Senado nas eleições de 2018.

"O povo quer mudanças, quer trabalho, quer segurança, quer educação, quer saúde, quer respeito. [...] Quer, acima de tudo, honestidade e comprometimento dos que lidam com a coisa pública", acrescentou.

Ele afirmou também que a sociedade não quer mais o comportamento dos senadores nas reuniões que resultaram na sua eleição. A eleição foi marcada por bate-boca, suspeita de fraude na votação e tumulto.

Pacto e reformas

Davi Alcolumbre afirmou que, ao tomar posse como presidente da República, Jair Bolsonaro propôs um pacto nacional entre sociedade e os três poderes.

Na presença de Dias Toffoli – que anulou decisão de senadores pelo voto aberto na eleição para presidente do Senado em sessão conduzida por Alcolumbre – o parlamentar do Amapá disse ser “importante” que os presidentes dos poderes estejam “sintonizados na mesma frequência”.

“Na última sexta-feira (1º), O STF inaugurou o ano do Judiciário. E o presidente Dias Toffoli destacou que a atividade judicante deve ser exercida sem predomínio ou interferência nas competências constitucionais dos poderes constituídos. É importante, é desejável que o presidente da República, o presidente do STF e o presidente do Congresso estejam sintonizados nesta mesma frequência. Que possamos realizar um trabalho consciente, célere e em estreita identidade com as maiores expressões dos brasileiros”, afirmou.

O presidente do Senado também defendeu a realização de reformas e citou a da Previdência em busca do equilíbrio fiscal e da sustentabilidade, principalmente, dos estados.

Ele elencou também, entre reformas a serem enfrentadas, a tributária, a administrativa e a do pacto federativo.

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