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Governador de Minas continua desaparecido para a Justiça

Andreza Matais / O ESTADO DE SP

15 Junho 2018 | 05h50

Governador Fernando Pimentel (PT-MG)

 

A Central de Mandados de Belo Horizonte ainda não localizou o governador de Minas, Fernando Pimentel, procurado desde o dia 7. A última tentativa foi ontem. A assessoria diz que ele só volta do interior dia 18.

Com a manobra, o governador conseguiu adiar os depoimentos de 34 testemunhas na ação penal em que é réu, que começariam ontem. Cinco pessoas ouvidas pelo gabinete do relator da Operação Acrônimo na última terça-feira vão ter de depor novamente. Pimentel é acusado de receber R$ 15 milhões de propina da Odebrecht. Procurado, ele não comenta.

A secretária do petista chegou a informar à Central de Mandados que ele regressaria para Belo Horizonte dia 13, à noite. Os Oficiais de Justiça, contudo, não o encontraram nem na residência e nem no Palácio. A defesa, então, protocolou petição exaltando a relevância dos compromissos do governador no interior do Estado e afirmou que ele não voltará à capital antes de segunda-feira, dia 18.

O ministro Herman Benjamin, relator da ação penal contra o petista no STJ, perdeu a paciência. Mandou intimar o governador por “hora certa”, quando é nítido que o réu está fugindo do oficial de justiça. Diz o artigo 362 do Código Penal: “Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil.”

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