Fotos mostram dinheiro e joias apreendidos na Operação Ponto Final
O esquema, de acordo com a Polícia Federal, teria movimentado mais de R$ 260 milhões para pagamentos a políticos e conselheiros do Tribunal de Contas do Estado para conseguir facilidades e suavizar investigações contra a Federação dos Transportes do Rio de Janeiro e suas empresas subsidiárias, como o Riocard.
Na noite de domingo (2), o mandado de prisão preventiva contra Jacob Barata Filho, um dos principais empresários do setor, foi antecipado depois que a Polícia Federal conseguiu a informação de que Barata Filho estava tentando deixar o Brasil de avião em direção a Lisboa. Por volta das 22h30, o empresário foi preso no setor de embarque do aeroporto internacional do Galeão, na Zona Norte do Rio.
Operação Ponto final
Os mandados de prisão e 30 mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal. Cerca de 80 policiais federais participam da ação.
A ação foi baseada nas delações premiadas do ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado Jonas Lopes e do doleiro e operador Álvaro Novis. Os agentes fizeram buscas nas cidades do Rio, São Gonçalo e Paraíba do Sul, no estado do Rio de Janeiro, e nos estados do Paraná e Santa Catarina.
Em nota, A Federação de Transporte de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor) afirmou que "colabora com as autoridades policiais e está à disposição da Justiça para os esclarecimentos necessários."