Busque abaixo o que você precisa!

Procurador nega ter eximido Dilma de pedaladas

Citado inúmeras vezes no plenário do Senado pelos defensores e senadores aliados de Dilma Rousseff, o procurador da República Ivan Cláudio Marx negou ter inocentado a presidente afastada ao arquivar, em julho, procedimento criminal que apurava as chamadas pedaladas fiscais. Nota divulgada pela assessoria da Procuradoria no Distrito Federal informa que, em verdade, Ivan Marx nem sequer investigou Dilma. Ele se oferece para prestar esclarecimentos ao Senado. Abaixo, a íntegra da nota:

estrelinha

Em relação às afirmações feitas por senadores e demais participantes do julgamento do pedido de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff sobre o pedido de arquivamento, por inexistência de crime, no caso das 'pedaladas fiscais', o Ministério Público Federal (MPF) esclarece:

A) Em momento algum, o procurador da República Ivan Cláudio Marx, autor do pedido, investigou atos da presidente afastada Dilma Roussef. Em razão da atribuição, Marx investigou apenas os atos dos então ministros, servidores e diretores de bancos públicos. Dessa forma, ao concluir pela existência de improbidade administrativa e inexistência de crime, o procurador faz referência, apenas, aos atos praticados por esses últimos (ministros, servidores e diretores de bancos públicos).

B) A improbidade administrativa apontada se refere apenas aos atos ocorridos até o ano de 2014. A investigação ainda segue para definir quem, entre os investigados, foram os responsáveis pelos atos.

C) Ainda não há conclusão sobre a existência ou não de improbidade administrativa no que se refere aos atos posteriores a 2014. Há, sim, conclusão sobre a inexistência de crime.

Por fim, o procurador esclarece que é lotado em Brasília e está à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos aos senadores que decidirão o pedido de impeachment, não havendo necessidade de serem feitas ilações sobre seu pensamento.

Assessoria de Comunicação
Procuradoria da República no Distrito Federal. JOSIAS DE SOUZA

Compartilhar Conteúdo

444