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Cleto mantinha contas na Suíça e no Uruguai para investir o dinheiro recebido do esquema de propina

O advogado de Lúcio Funaro, Daniel Gerber, diz que “vai esclarecer os fatos assim que tiver acesso aos autos”. Ameaças foram o principal motivo para a prisão. Em petição enviada ao Supremo Tribunal Federal, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enumera episódios em que o doleiro ameaçou testemunhas e delatores da Operação Lava Jato.

Fábio Cleto disse em depoimento que Funaro ameaçou incendiar sua casa “com os filhos dentro”. Na casa de Funaro, em São Paulo, os policiais federais depararam com uma guarita blindada e seguranças, que nada fizeram. Operador de Cunha há anos, Funaro inclusive pagava o aluguel do apartamento no qual o deputado morava em seu primeiro mandato em Brasília, como ÉPOCA revelou em 2005. Apanhado no mensalão, Funaro escapou de punição por um acordo de delação premiada. Desta vez não teve jeito. Se Funaro conseguir a segunda delação premiada de sua vida, a Lava Jato terá mais um caminho promissor para investigar o mundo da ilegalidade.

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