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Número de invisíveis ao governo ‘nos enche de vergonha’, diz Gilmar Mendes

A dificuldade para receber os R$ 600 de auxílio emergencial do governo como medida para lidar com a crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus é algo que precisa ser revisto, cobrou hoje o ministro do STF Gilmar Mendes. São milhões de brasileiros que não possuem conta aberta em banco, estão com o CPF irregular ou que não possuem acesso regular à internet – e, portanto, não conseguem ter acesso ao benefício.

“Quando vemos a dificuldade do governo de encontrar esses chamados ‘invisíveis’, que sequer estavam nos cadastros governamentais, isso nos enche de vergonha. É realmente uma chaga que precisamos banir”, disse hoje o ministro no seminário Saída de Emergência – Constituição em tempos de crise, promovido pela TV Conjur. “Temos que ter um grande programa de transformação. Essa é uma tarefa da nossa e das futuras gerações. Acredito que os direitos sociais, seja como eles venham a ser pensados, voltam para o centro do debate”, completou Gilmar Mendes.

Na semana passada, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, disse que o número de pessoas fora dos cadastros do governo federal é de 42 milhões e pode chegar aos 50 milhões.VEJA

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