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Inflação fica abaixo do piso da meta pela 1ª vez desde 2007

Daniela Amorim, O Estado de S.Paulo

09 Agosto 2017 | 09h08

RIO - Após substituição da bandeira verde pela bandeira amarela e aumento da alíquota PIS/Cofins sobre combustíveis, a inflação teve alta de 0,24% mês de julho, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou perto do teto das estimativas dos analistas ouvidos pelo Broadcast, que iam de 0,08% a 0,27%, com mediana de 0,19%.

Energia
Energia foi o principal responsável pela alta do IPCA este mês Foto: Divulgação

Em 12 meses, o indicador registrou alta de 2,71%, a menor variação acumulada nessa comparação desde fevereiro de 1999, quando o resultado foi de 2,24%. Nos primeiros sete meses do ano, a inflação teve alta de 1,43%, o menor resultado nessa comparação desde o início da série histórica, em 1994.

O resultado do IPCA em 12 meses ficou abaixo da meta de inflação estabelecida pelo Banco Central, de 4,5%, e também do piso de tolerância, de 3% (1,5 ponto porcentual para baixo). É a primeira vez que o indicador ultrapassa esse patamar desde março de 2007.

Com o maior impacto individual, de 0,20 ponto percentual (p.p.), a energia elétrica (6,00%), do grupo Habitação (1,64%), foi o item que mais contribuiu para o resultado de julho. Isso ocorreu devido à entrada em vigor da bandeira tarifária amarela, a partir de 1º de julho, representando uma cobrança adicional de R$ 2,00 a cada 100 Kwh consumidos. 

Além disso, o aumento na alíquota do PIS/COFINS, ocorrido na maioria das regiões pesquisadas, o reajuste de 7,09% em Curitiba, a partir de 24 de junho, e de 5,15% em uma das concessionárias de São Paulo, em vigor desde 4 de julho. A tabela a seguir apresenta as variações da energia elétrica por região pesquisada.

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