Segundo o ministro, das 436 obras, a maioria são quadras esportivas em escolas (141), em vários estados. Também há creches, pré-escolas, obras de saneamento, rodovias, obras de infraestrutura turística, entre outras, informou.

A assessoria do Ministério do Planejamento informou que os recursos para a conclusão das 1,6 mil obras está disponível para as prefeituras. As 436 obras retomadas estão em municípios cujas prefeituras já tomaram providências para dar continuidade à execução dos trabalhos.

Em junho do ano passado, o presidente Michel Temer encomendou um levantamento das obras federais inacabadas e, em novembro, anunciou a retomada daquelas consideradas de pequeno porte, cujos orçamentos vão de R$ 500 mil a R$ 10 milhões. De acordo com o ministro Dyogo de Oliveira, todas essas são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Ao anunciar em novembro a retomada das obras paradas, o presidente Michel Temer havia afirmado que esperava concluir 70% em até quatro meses. O ministro disse nesta quarta que essa meta deverá ser alcançada até 30 de junho.

"Nós temos trabalhado no sentido da regularização da aplicação de recursos de investimento do governo federal. Ano passado, foi feito um esforço grande para regularizar o fluxo de pagamento de obras em atraso, determinar retomada de obras paralisadas", explicou o ministro.

Questionado sobre quando serão retomadas obras paradas com orçamentos superiores a R$ 10 milhões, Oliveira afirmou que ainda não há previsão.

A estimativa de gastos para a conclusão das 1,6 mil obras é de R$ 2,073 bilhões. O orçamento previsto para as 436 obras já retomadas é de R$ 847 milhões.

O governo lançou um aplicativo de celular para acompanhamento dessas obras reiniciadas. Intitulado Desenvolve Brasil, o aplicativo está disponível para IOS e Android. PORTAL G1