O presidente Michel Temer disse que desde o primeiro momento em que soube o que acontecia no Espírito Santo tomou providências. Ele recebeu um telefonema, às 7h da manhã da segunda, do governador em exercício César Colnago e telefonou para o ministro Raul Jungmann para que ele fosse ao Espírito Santo e colocasse as forças federais à disposição do estado. Disse que nos dias seguintes só não se pronunciou porque a segurança é atribuição estadual, e por isso é preciso oferecer ajuda, mas não atropelar as instituições do estado.

Temer deu essa explicação a propósito da coluna que publiquei no sábado criticando sua demora em falar do assunto (leia aqui). Ele mandou essas informações através do seu assessor de imprensa Márcio de Freitas. Segundo Freitas, o presidente disse o seguinte: “Posso ter demorado a falar, mas não demorei a agir”.

De acordo com o assessor, o presidente manteve contato com autoridades do Espírito Santo todos os dias e quando decidiu falar foi porque “a intransigência havia ultrapassado todos os limites”. O GLOBO