Funcionário do Banco do Brasil cobrou R$ 1 milhão para ceder credenciais e permitir fraudes
REDAÇÃO DIARIONORDESTE
Uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) realizada na manhã da última sexta-feira (26) teve como alvo um funcionário da área de tecnologia do Banco do Brasil. Ele é suspeito de cobrar R$ 1 milhão para permitir a invasão do sistema da instituição por criminosos.
Segundo informações do g1, o suspeito teve um celular e um notebook apreendidos para perícia durante as buscas realizadas pela corporação. O funcionário não teve a identidade revelada e não chegou a ser preso.
Em nota, o Banco do Brasil afirmou que a tentativa foi detectada e frustrada por meio de monitoramento interno. A instituição informa que adotou as providências cabíveis no seu âmbito de atuação e acionou a polícia.
De acordo com a delegada Isabel Dávila, o suspeito colaborou com as investigações e deve ser indiciado. Ela ainda apontou que a perícia dos equipamentos deve revelar quem são as pessoas que fizeram o acordo com o funcionário.
Polícia acionada pelo Banco do Brasil
As investigações apontam que o funcionário teria combinado de receber o valor de R$ 1 milhão em troca das credenciais de acesso ao sistema do banco. Com isso, os criminosos iriam invadir a rede e executar fraudes bancárias de grande valor.
A invasão foi impedida pela operação, que foi realizada pela Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Propriedade Imaterial, e a Fraudes (CORF) da Polícia Civil. O Banco do Brasil também atuou em conjunto.
Em nota, divulgada na íntegra pelo g1, a instituição financeira informa que "detectou e frustrou a tentativa por meio de monitoramento interno e adotou todas as providências no seu âmbito de atuação".
O comunicado também aponta que o Banco do Brasil acionou a polícia e colabora com as investigações sobre o caso.
"O banco possui processos estabelecidos para monitoramento e apuração de situações suspeitas contra a instituição e acrescenta que seu padrão de governança inibe que acessos isolados a credenciais de qualquer funcionário possam causar impactos financeiros a clientes ou à empresa", finaliza a nota.
