Reforma política pode tirar partidos da TV
Uma alternativa levantada por deputados para aumentar repasses ao fundo partidário e garantir mais recursos para financiamento público de campanha é acabar com inserções e programas gratuitos de televisão ao longo dos quatro anos de mandato. Assim, cerca de R$ 500 milhões, que hoje são gastos em renúncia fiscal das empresas televisivas, seriam remanejados e incorporados ao “fundo eleitoral”.
Presidente da Comissão de Reforma Política, o deputado Lúcio Vieira Lima considera a ideia uma fórmula mágica para conseguir recursos.
Um dos pontos mais polêmicos da reforma discutida na Câmara é a que cria a votação em lista fechada. Ou seja, o eleitor vota na lista de candidatos definida pelos partidos.
A proposta já tem apoio de gente como o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. “A lista fechada vai obrigar os partidos a garantir uma maior democracia interna”, avalia.
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