Investigação contra Júnior Mano desencadeia troca de acusações entre casais da política cearense
O dirigente fez um post citando a operação e pedindo mais investigações sobre o caso. "Escândalo milionário: apenas a ponta do iceberg", denunciou.
Na mesma publicação, Júnior Mano respondeu com críticas diretas.
"Vai atrás de votos, capitão, com o povo porque teu discurso de rede social não cola mais. Todo mundo sabe que tu tá igual um palhaço na rede social. E outro, todo mundo sabe o que tu anda fazendo com as emendas da mulher, depois da tua época! Senado tá chegando, recalcado", escreveu.
Em tréplica, Wagner disse que não tem medo de "bandido".
"Se eu tivesse medo de ameaça de bandido não teria escolhido ser policial. Não tenho medo de ameaça de cidadão, nem de bandido", rebateu.
E continuou: "Se explique pra justiça! Nāo faço aliança com integrantes de facção".
Prefeita e deputada respondem
A prefeita de Nova Russas, Giordanna Mano (PRD), que é esposa de Júnior Mano, foi no post do Capitão e fez críticas ao ex-deputado federal.
"Já cansou de ir pra eleição e perder, agora quer derrubar os outros porque sabe que nos votos tu não ganha mais nem pra vereador. Não adianta tu querer queimar o Júnior Mano porque a verdade vai chegar. Agora os teus votos não chegam nunca", escreveu a gestora.
Giordanna citou indiretamente a deputada federal Dayany Bittencourt (União), esposa do Capitão, no texto da publicação.
"Ninguém acredita em quem não tem posição. Acha que ser blogueirinho dá voto? O que dá é trabalho por isso que o deputado Júnior Mano tirou mais de 200 mil votos e o Senado vem aí. Faz mídia até colocando câmera no apartamento da própria esposa. Ridículo", escreveu.
Em réplica, Dayany disse que as acusações serão levadas à Justiça.
"Colega, aí você agora terá que provar, não discuto na internet. Eu resolvo na justiça, fica com Deus", encerrou a parlamentar.
O que diz Júnior Mano sobre a investigação
Em nota, o deputado federal afirma que "não tem qualquer participação em processos licitatórios, ordenação de despesas ou fiscalização de contratos administrativos".
Como parlamentar, doiz o texto, "o deputado não exerce qualquer função executiva ou administrativa em prefeituras, não participa de comissões de licitação, ordenação de despesas ou fiscalização de contratos administrativos".
Por fim, "o parlamentar reafirma sua confiança nas instituições, em especial no Poder Judiciário e na Polícia Judiciária Federal, e reitera seu compromisso com a legalidade, a transparência e o exercício probo da função pública".
"Tem plena convicção de que, ao final da apuração, a verdade dos fatos prevalecerá, com o completo esclarecimento das circunstâncias e o reconhecimento de sua correção de conduta", encerrou.