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Cid diz que Lula e Bolsonaro já 'deram o que tinham de dar' na disputa entre André e Evandro

Escrito por Luana Barros ,  / DIARIONORDESTE

 

O senador Cid Gomes (PSB) disse, nesta segunda-feira (21), que o presidente Lula (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foram "fundamentais para definir o 2º turno" da eleição em Fortaleza, mas considera que ambos já deram a contribuição possível no atual cenário. A declaração foi feita durante evento do PSB em apoio a Evandro Leitão (PT). O ato reuniu prefeitos, vice-prefeitos e vereadores eleitos pelo PSB no hotel Marina Park. Além de Cid Gomes, participaram do evento o candidato do PT e o governador Elmano de Freitas (PT). 

Para Cid, o segundo turno é um novo momento da disputa eleitoral. "Daqui para frente, o Bolsonaro já deu o que tinha que dar, e o Lula já acresceu ao Evandro aquilo que tinha para acrescer", pontuou. 

O senador disse não considerar que haja um "avanço do bolsonarismo" em Fortaleza, mas sim que André Fernandes "está se confundindo, ou se confundiu por um certo tempo, com mudança". "O que é fato é que há um sentimento em Fortaleza de mudança, que é reflexo de uma gestão que não teve uma boa avaliação", diz Cid. 

Contudo, para o ex-governador, os recentes apoios recebidos por André Fernandes provariam que a candidatura do deputado federal do PL é o "contrário" da mudança. "Agora, ele está recebendo apoio do status quo, exatamente de quem manda na Prefeitura de Fortaleza", disse. 

"Os padrinhos do Sarto, os grandes padrinhos, estão com ele (André Fernandes). Então, não estão acreditando em mudança. Ao contrário, estão acreditando que vão permanecer na Prefeitura se o candidato adversário for eleito", disse.

Indagado especificamente sobre o apoio do ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio (PDT) a André Fernandes, Cid Gomes disse que "não devia nem emitir opiniões, cada um tem o direito de fazer a escolha que quiser". 

Roberto Cláudio foi apadrinhado de Cid Gomes, que apoiou a candidatura do pedetista à Prefeitura quando era governador do Ceará, nas eleições de 2012. Os dois acabaram ficando em lados opostos do racha interno do PDT, após o partido decidir lançar a candidatura de Roberto Cláudio ao Governo do Ceará nas eleições de 2022. 

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