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Debate Globo SP: quem ganhou o último embate entre os candidatos a prefeito? Placar dos colunistas do GLOBO responde

O GLOBO

 

Os candidatos à prefeitura de São Paulo travaram, na noite desta quinta-feira, o último embate frente a frente antes do primeiro turno. O debate da TV Globo teve tom mais propositivo e clima menos bélico do encontros anteriores, que chegaram a registrar uma cadeirada de José Luiz Datena (PSDB) em Pablo Marçal (PRTB) e um soco de um assessor do ex-coach no marqueteiro de Ricardo Nunes (MDB). Além do trio, também participaram do programa Guilherme Boulos (PSOL) e Tabata Amaral (PSB) — justamente os dois nomes que, na avaliação de colunistas do GLOBO, tiveram melhor desempenho ao longo de todos os blocos.

 

O time do jornal conferiu notas de 1 a 5 à participação de cada um dos postulantes, além de uma breve avaliação individual. Participaram do escrutínio os colunistas Bela Megale, Bernardo Mello Franco, Lauro Jardim, Malu Gaspar, Pablo Ortellado, Pedro Doria e Vera Magalhães.

Tabata Amaral obteve a maior nota na média dos sete avaliadores: 4. Bela Megale, que deu a maior gradação à pessebista, a descreveu como a "candidata mais preparada, com propostas consistentes e conhecimento sobre a cidade". Pedro Doria, que também entregou um 5 a Tabata, avaliou que ela "pôs emoção e razão de forma equilibrada na performance", mas "tem um desafio grande" pela frente.

 

Na sequência, Guilherme Boulos obteve média só um pouco abaixo, de 3,7. Sua única nota máxima veio de Vera Magalhães: "Fez seu melhor debate, se mostrando assertivo, talvez embalado pelo Datafolha", pontuou a colunista, lembrando da pesquisa divulgada horas antes que mostrou uma oscilação positiva da candidatura do psolista, que agora aparece numericamente à frente de Nunes e Marçal. Vera, porém, ponderou que Boulos deu um "passo em falso" ao mostrar um exame toxicológico negando o uso de drogas, opinião compartilhada por Bernardo Mello Franco, para quem o deputado federal "mordeu a isca" de Marçal, que vem fazendo acusações infundadas sobre uso de entorpecentes desde o início da campanha.

 

Os outros três participantes ficaram bem atrás do primeiro pelotão na análise dos colunistas do GLOBO. Marçal alcançou média de 2,1, enquanto Nunes somou 1,6. A lanterna ficou com Datena, considerado o candidato de pior desempenho, com média de 1,4.

 

Malu Gaspar frisou que, "ao evitar violência e maluquices", Marçal "pode ter ganhado votos". Já Lauro Jardim considerou que, apesar de "propostas vazias ou delirantes", o ex-coach "soube falar com o próprio eleitor" e "possivelmente com o de Nunes", contra quem trava uma disputa pelo voto bolsonarista na capital paulista. Ambos deram nota 3 para Marçal, a maior que ele alcançou.

 

Nunes, por sua vez, também teve como nota mais alta um 3, na avaliação de Pablo Ortellado: "Buscou se esquivar das muitas acusações e valorizar sua experiência como prefeito", afirmou. Outros colunistas, porém, viram o prefeito "acuado", "desestabilizado", "apático" e "na defensiva", o que lhe rendeu três notas 1, a mais baixa possível.

 

Datena foi o único postulante a não alcançar pelo menos uma nota 3 na análise do time do GLOBO. "Não escondeu que estava se esforçando para estar ali", classificou Ortellado. "Uma despedida melancólica de uma aventura frustrada", concluiu Bernardo Mello Franco.

 

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