Datafolha em São Paulo: Haddad tem 35%, Tarcísio, 21%, e Rodrigo Garcia, 15%
Por Levy Teles / O ESTADÃO
O ex-prefeito Fernando Haddad (PT) se mantém na liderança na disputa pelo governo de São Paulo, mas a vantagem para os principais rivais diminuiu, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 1º.
Segundo o levantamento, o petista agora soma 35% das intenções de voto – no levantamento anterior, em agosto, marcava 38%. Já o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos) alcançou 21% nesta rodada, cinco pontos a mais que na (16%).
Candidato à reeleição, o governador Rodrigo Garcia (PSDB), que tinha 11% em agosto, chegou a 15%.
O novo levantamento abrange um período maior após o início de campanha e é a primeiro divulgada depois do começo do horário eleitoral no rádio e na televisão.
O resultado segue a mesma ordem da pesquisa Ipec publicada nesta terça-feira. Neste levantamento, Haddad lidera com 32% das intenções de voto, Tarcísio tem 17%, e Garcia, 10%.
De acordo com a pesquisa divulga nesta quinta, Carol Vigliar (Unidade Popular) tem 2%, Gabriel Colombo (PCB), 1%, Antonio Jorge (Democracia Cristã), 1%, Elvis Cezar (PDT), 1%, Vinicius Poit (Novo), 1%, Edson Dorta (PCO), 1% e Altino Júnior (PSTU), 1%.
Brancos e nulos somam 12%, e 10% dos entrevistados se dizem indecisos.
Segundo turno
O Datafolha também traçou cenários para um eventual segundo turno em São Paulo. Haddad tem 48% das intenções de voto, ante 38% de Rodrigo Garcia em uma simulação entre o petista e o atual governador. Se a disputa fosse entre Haddad e Tarcísio, o petista teria 51% das intenções de voto, ante 36% do ex-ministro.
Rejeição
O levantamento também aponta que Haddad é o candidato ao governo do Estado com a maior rejeição, com 36%.
O instituto entrevistou 1.808 eleitores entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro em 74 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos. O levantamento, contratado pelo jornal Folha de São Paulo e pela TV Globo, está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no protocolo sob o número SP-04954/2022.