Mulheres na política, impasses no PDT e propostas para o Senado: o que diz Érika Amorim ao eleitor
Jéssica Welma / DIARIONORDESTE
A candidata ao Senado, Érika Amorim (PSD), falou nesta terça-feira (30) sobre a atuação de mulheres na política, o papel na chapa do PDT e propostas nas áreas de segurança pública, educação e recursos hídrico para caso seja eleita senadora.
A deputada estadual foi entrevistada pelas jornalistas Dahiana Araújo, editora de Cotidiano do Diário do Nordeste, Lorena Cardoso, editora de Cultura, e Jéssica Welma, editora de Política, que escreve esta coluna.
Ao ser questionada sobre o papel de sua candidatura junto ao PDT, partido que tem sofrido críticas pela governadora Izolda Cela (sem partido) não ter sido escolhida para disputar reeleição, Érika defendeu que se tratou de um "processo democrático".
"O processo junto ao PDT foi um processo democrático, foi um processo que aconteceu com prévias, com a oportunidade de os candidatos percorrerem o Estado, estabelecerem essa liderança e essa vontade de representar e de participação na eleição de fato para governador ou governadora do Estado", disse.
Defensora da presença de mulheres na política, Érika também ressaltou ter aceitado o convite para compor a chapa de Roberto Cláudio (PDT), após desistir de disputar reeleição como deputada.
"Foi de fato com um sentimento de honra pela representatividade da mulher, a gente defende isso, que tenhamos mais espaço, vez também, nesses espaços que predominantemente são ocupados por homens. Hoje nós temos três senadores e nenhuma mulher nessa representação", ressaltou.
A candidata também pontuou desafios na área da educação nos quais pretende atuar caso eleita. "Hoje, de certa forma, a gente ainda vive esse cenário de pandemia, mas esse cenário, que agravou os índices de fome, de desestrutura dentro dos lares, trouxe também problemáticas da saúde mental, esse também é um desafio pra todos que fazem ali o núcleo escolar, que estão diretamente ligados a esse contexto dessas crianças", disse.
Érika também defendeu a articulação das forças de segurança pública e o fortalecimento das políticas. "É um grande desafio proteger nossas fronteiras, desarticular o crime organizado", afirmou.