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Ataque hacker roubou dados de 2020 do TSE

André de Souza / O GLOBO

 

BRASÍLIA - O ataque hacker que expôs informações de servidores do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) conseguiu acessar dados de 2020, e não apenas de anos anteriores, como se supunha inicialmente.  A investigação conduzida pela  Polícia Federal (PF) com colaboração do próprio TSE apontava que os dados eram antigos, do período entre 2001 e 2010. Agora já se sabe que, entre as informações vazadas, há dados de funcionários referentes a este ano. A investigação indica ainda que a invasão deve ter ocorrido antes de 1º de setembro. As informações foram publicadas pelo colunista Ancelmo Gois.

Os  dados  foram expostos no último domingo, dia do primeiro turno da eleição. Ainda no domingo, o TSE informou que o ataque tinha ocorrido com certeza antes de 23 de outubro de 2020, e provavelmente era mais antigo, uma vez que expôs dados de funcionários antigos e ex-ministros. São dados administrativos com informações pessoais sobre servidores.

Leia mais: TSE cria comissão para acompanhar investigação da PF sobre hackers no processo eleitoral

O ataque foi feito a partir de Portugal. A PF ainda  apura  se há uma ação coordenada para desacreditar o processo eleitoral. Também no domingo, houve uma outra tentativa de ataque para derrubar o site do TSE, que não foi bem-sucedida. Esse ataque teve origem no Brasil, nos Estados Unidos e na Nova Zelândia.

Saiba maisTSE suspeita de articulação entre ataques ao tribunal e extremistas investigados no STF

Na segunda-feira, em entrevista coletiva, o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, reclamou  da atuação de “milícias digitais”.

— Ao mesmo tempo em que houve o ataque, milícias digitais entraram em ação. Há suspeita de articulação de grupos extremistas que se empenham em desacreditar eleições, clamam pela volta da ditadura e muitos deles são investigados pelo STF — afirmou Barroso.

 

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