Com o primeiro turno das eleições municipais passado, já vão sendo computadas algumas conclusões. A derrota do presidente Jair Bolsonaro é fragorosa — seu filho Carlos teve votação muito menor do que há quatro anos, outros candidatos com o sobrenome não se elegeram, seu apoio declarado em geral lembrou beijo da morte. O PT saiu menor e outros partidos de esquerda cresceram com lideranças jovens. Não custa lembrar que também PSDB e DEM se rejuvenesceram — a maioria de seus eleitos nas capitais está na casa dos 40 ou mal passam disso. As exceções são poucas. E que os dois, com o Centrão, saem mais fortes do que as esquerdas.