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Fosse a política só conta de chegada, PT teria se unido a Ciro. E a aposta errada sobre o PSDB

Fosse a política apenas um conta de chegada até a disputa seguinte, Lula teria escolhido o caminho mais razoável, que lhe foi oferecido por Jaques Wagner, ex-governador da Bahia e senador eleito pelo Estado. Se o objetivo fosse “vencer a direita ou a extrema-direita”, então o partido poderia ter-se aliado a Ciro Gomes (PSB), e as chances de sucesso seriam certamente maiores. A pauta de Ciro não era tão distante da pauta petista; ele não teria de responder pelo enorme passivo que o partido sabia ter; não se teria a crítica fácil de que o candidato estava sendo manipulado ou conduzido por um presidiário, e o combate a Bolsonaro certamente teria sido antecipado — afinal, os petistas demoraram a perceber o tamanho do risco. Não foi só o PSDB que apostou que o seu candidato poderia fazer frente a Bolsonaro. Também os petistas apostaram nessa possibilidade. Mas isso não aconteceu. E a facada tornou tudo mais difícil. 
Continua aqui / REINALDO AZEVEDO

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