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Vertedouro da Usina de Itaipu é aberto e libera cinco vezes a vazão média das Cataratas do Iguaçu

A Usina de Itaipu, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, abriu simultaneamente, entre 6h e 9h deste domingo (28), as 14 comportas das três calhas do vertedouro. 

Durante as três horas, o vertimento médio foi de 7,5 mil metros cúbicos de água por segundo, o equivalente a cinco vezes a vazão média das Cataratas do Iguaçu, segundo a própria hidrelétrica.

 

A cena é considerada rara, mas aconteceu pela segunda vez em menos de 15 dias – a primeira foi no dia 14 deste mês. As chuvas intensas que ocorrem em toda a Bacia do Rio Paraná desde o fim de dezembro permitiram a reabertura das três calhas, informou a usina.

Mesmo com previsão de mais pancadas de chuva intensas e de curta duração nos próximos dias na região do reservatório da usina, conforme a Divisão de Estudos Hidrológicos e Energéticos da Itaipu, as três calhas não devem reabrir tão cedo.

O nível do Rio Paraná, no entanto, deve permanecer elevado, segundo a usina. Até a situação voltar ao normal, a Comissão de Cheia da Itaipu estará em atividade. O grupo emite boletins de alertas hidrológicos para os órgãos responsáveis pela defesa civil da região.

Vertedouro

O vertedouro é uma estrutura utilizada para escoar o excedente de água do reservatório – não utilizada para a produção de energia. Antes das duas aberturas deste mês, a operação simultânea das três calhas havia ocorrido em junho de 2016.

E antes disso, no dia 22 de novembro de 2015, quando a abertura de todas as comportas durou o dia todo. Naquela data, aconteceu o recorde diário de visitação à usina, com mais de 10 mil pessoas passando pelo local.

Recorde próximo

Em janeiro de 2017, a usina registrou a maior geração de energia para o mês na história da Itaipu com 8,74 milhões de megawatts-hora. Até as 9h deste domingo, a hidrelétrica brasileira e paraguaia havia produzido 8,41 milhões de megawatts-hora.

No ano passado, somando do dia 1º a 28 de janeiro, a produção de energia tinha sido de 7,67 milhões de megawatts-hora – 9,6% menor que a atual.

Na avaliação da administração da usina, faltando quatro dias para o fim do mês, a geração de janeiro de 2018 deve superar com boa margem de vantagem o recorde de janeiro de 2017.

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