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Aécio diz que Lula ‘envergonha’ o Brasil e 'inverte' valores

BRASÍLIA - Ao participar nesta sexta-feira de um evento com o movimento negro do PSDB em Belo Horizonte, o Tucanafro, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse que o encontro da juventude do PT, realizado na manhã de hoje ficará marcado na História como um dos mais tristes episódios da cena política brasileira

O líder tucano afirmou que Lula “envergonha” o Brasil e que é “inaceitável” que um ex-presidente inverta valores ao falar aos jovens.

 

No encontro da Juventude do PT, Lula voltou a pedir que a militância não permita que “ladrões” chamem os petistas de “ladrões” e pediu ajuda para tirar o PT e o governo da "encalacrada em que a oposição nos colocou depois das eleições".

— O ex-presidente Lula pede ajuda para tirar a presidente Dilma da encalacrada que a oposição a colocou, nas palavras dele. Não. Os brasileiros é que querem que alguém nos tire da encalacrada em que o ex-presidente Lula, a presidente Dilma e o PT nos colocaram. Essa é a realidade — rebateu Aécio.

Aécio disse ser inaceitável que, no evento com a participação de Lula, pessoas condenadas pela última instância da Justiça brasileira por corrupção, sejam tratadas como heróis nacionais. No local do encontro, uma grande faixa exaltava os ex-tesoureiros Delúbio Soares, Vaccari Neto, o ex-ministro José Dirceu e os deputados José Genoíno e João Paulo Cunha como “guerreiros do povo brasileiro”.

— Além do mal que o governo do PT fez ao Brasil nesses 13 anos, agora o PT inverte valores e sinaliza para os jovens que vale a pena roubar, que vale a pena corromper, que depois podem virar heróis nacionais. É inacreditável — disse Aécio Neves.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), rebateu, em entrevista à rádio CBN, a afirmação de Lula, de que os tucanos não buscaram o dinheiro de suas doações “na sacristia”.

— Pessoas que não têm como se justificar acabam usando o argumento para dizer: “Não, os outros também fazem igual”. E não é verdade. O Brasil não tem financiamento público de campanha, então o financiamento tem que ser privado. Isso não tem nada a ver com corrupção, com superfaturamento, com propina. São coisas bastante distintas, totalmente diferentes. Então é querer misturar as coisas para confundir a opinião pública — explicou Alckmin. O GLOBO

 

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