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Levantamento indica aumento em apreensões de drogas; CNM destaca vulnerabilidade dos Municípios

09082017 Drogas EBCA situação vulnerável das cidades fronteiriças, principal região de entrada de drogas no país, já foi alertada em várias oportunidades em estudos divulgados no Observatório do Crack, ferramenta da Confederação Nacional de Municípios (CNM). A intensificação de ações da União na segurança pública para que esses Municípios não estejam na rota do narcotráfico é um desejo de gestores e da sociedade. Um levantamento feito recentemente pela Polícia Federal indicou que os valores dos bens apreendidos em 2019, provenientes do crime organizado, da lavagem de dinheiro e do tráfico de drogas ultrapassaram o do ano de 2018.

Segundo a publicação do portal da Isto É, os valores dos bens apreendidos em 2018 somaram pouco mais de R$ 451 milhões. Neste ano, até o mês de julho, o montante chegou a R$ 548 milhões. As autoridades também apreenderam 25,3 toneladas de cocaína no primeiro semestre de 2019, que seriam destinadas à Europa e à África. Isso representa, segundo o levantamento, crescimento de 91,7% do que foi apreendido no mesmo período do ano passado.

A justificativa, de acordo com o levantamento, ocorreu principalmente ao aumento de controles nas fronteiras. O estudo indica que esse aumento de apreensões teve como razão uma melhor coordenação entre as forças públicas e a implementação de programas de gestão de risco, inteligência e vigilância nos pontos de saída do país. Outro ponto destacado diz respeito à melhoria nos procedimentos de controle, vigilância e repressão.

Com uma fronteira de aproximadamente 17 mil quilômetros, o Brasil é considerado uma rota das drogas que são produzidas na Colômbia, Bolívia, Venezuela e Paraguai e destinadas a países europeus (Bélgica, Holanda, Espanha, França e Itália). O país também é utilizado como caminho para a comercialização das drogas na África. As autoridades têm detectado o tráfico de entorpecentes camufladas nos mais diversos modos e mercadorias: exportações de fígado de frango, tratores, madeira ou carros.

Observatório do Crack 
Em 2013, a CNM realizou a primeira pesquisa para mapear a realidade dos Municípios localizados na fronteira brasileira. Os resultados, divulgados no Observatório do Crack, não foram animadores. A vulnerabilidade da área fronteiriça é reforçada pela fraca presença do governo federal na região, a baixa densidade populacional e o atraso socioeconômico dos Municípios que são abandonados também pelo Estado. Metade do território não é integrado à dinâmica do desenvolvimento nacional.

Um novo levantamento, em 2016, detectou insuficiências na estrutura de atendimento aos dependentes químicos tanto na área da saúde quanto na assistência social. O estudo apontou também que a área da segurança pública apresentava deficiência de policiamento e falha notável na presença de estruturas e equipamentos para a fiscalização nessas regiões. Esses dados são reforçados até hoje na grande mídia. Confira aqui os detalhes dos levantamentos. 

Foto: EBC

Da Agência CNM de Notícias, com informações da Isto É 

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