As surpresas de Cunha - FOLHA DE SP
Perderá a conta e a paciência quem se dispuser a elaborar um inventário de todas as manobras e escapadas que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), protagonizou nos últimos tempos. Deixem-se de lado os tortuosos movimentos do peemedebista e seus prepostos no Conselho de Ética, que há muito deveria ter encaminhado a cassação de seu mandato.
Estatístico prevê 72% de votos favoráveis a impeachment de Dilma
Se a votação na Câmara fosse hoje, o impeachment da presidente Dilma teria a aprovação de 72% dos deputados, indica análise estatística do professor de economia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Regis Ely. Para que o processo seja aprovado, são necessários votos de 342 parlamentares, ou 67% do total.
Moro diz que não profere sentenças pensando em política, mas 'com base em leis, provas e fatos'
CHICAGO - O juiz federal Sergio Moro afirmou em evento na noite desta sexta-feira, 8, em Chicago, que ele não define sentenças judiciais pensando em impactos políticos que elas possam ter e que ao final da Operação Lava Jato, só pensa em tirar longas férias. O juiz também se disse incomodado com a repentina fama e afirmou que foro privilegiado não é sinônimo de impunidade.
Deputados trocam acusações em sessão de mais de 10 horas de duração
A sessão, que começou por volta das 15h30 dessa sexta-feira, 8, é marcada por calmaria no geral, salvo algumas rápidas discussões que ocorreram. Deputados pró e contrários ao impeachment se revezam em suas falas. Até 1h30 deste sábado, 37 dos 116 deputados inscritos já discursaram. A expectativa era de que a sessão fosse até 4 horas deste sábado, mesmo que todos os inscritos não conseguissem falar, mas o presidente do colegiado, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), já admitiu que poderá estendê-la até 7 horas.
PSDB sepulta tese de novas eleições e blinda Michel Temer
A uma semana da votação decisiva sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, a cúpula do PSDB se reuniu nesta sexta-feira, 8, em São Paulo, para dar uma demonstração de unidade, sepultar a tese de novas eleições e blindar o vice-presidente Michel Temer (PMDB). O encontro ocorreu em um momento de turbulência interna do partido. O governador Geraldo Alckmin enfrenta um racha sem precedentes em São Paulo devido ao apoio que deu ao empresário João Doria nas prévias da capital e os tucanos divergem sobre a participação em um eventual ministério de Temer.
O mensalão de Dilma - ISTOÉ
No derradeiro esforço para tentar salvar o mandato da presidente Dilma Rousseff, o governo reeditou nos últimos dias, sem qualquer pudor, uma prática já condenada pelo Supremo: a de usar dinheiro público para comprar apoio político no Congresso. De maneira escancarada, o Planalto passou a negociar emendas e cargos, e até dinheiro, com deputados que se dispuserem a votar contra o impeachment da petista. O modo de operar remete ao escândalo do mensalão, o esquema de compra de votos durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.