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Roberto Mesquita defende inclusão de saneamento nos debates

Deputado Roberto MesquitaDeputado Roberto MesquitaFoto: Edson Júnior Pio

 
O deputado Roberto Mesquita (PSD) cobrou, nesta terça-feira (20/03), no primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa, que o saneamento básico seja tratado como prioridade de políticas públicas durante este ano eleitoral. “Apelo para que, neste momento, em que os debates são levados à população, que vai ser o juiz dos candidatos, possamos povo, parlamentares e candidatos levantar o assunto saneamento básico”, pediu.

O parlamentar afirmou que dados revelam impacto do saneamento básico na saúde pública, apontada, como um dos principais problemas enfrentado pelos brasileiros atualmente. Conforme o deputado, a Organização das Nações Unidas (ONU) reconhece, por meio de estudos científicos, que  para cada R$ 1 investido em saneamento, a economia em saúde pública é de R$ 4. “O 9º país mais rico do mundo (Brasil), quando analisado num conjunto de 200 países, é o 112º no quesito saneamento básico. Ou seja, o Brasil não está cuidando dos brasileiros”, avaliou.

De acordo com Roberto Mesquita, a ausência de rede sanitária interfere diretamente no desempenho escolar dos estudantes. “Uma criança com o mesmo grau de renda de outra que mora em um local onde não existe esgotamento sanitário tem desenvolvimento educacional pior, pois é acometida de mais infecções, diarreias, vômitos e, com isso falta mais dias de aula”, ilustrou. A constatação foi a mesma por parte da ONU, segundo o deputado.

O problema de saneamento também interfere na renda. “O Brasil perde mais de R$ 1 bilhão por ano nas horas não trabalhadas de trabalhadores e trabalhadoras acometidos por diarreias e vômitos”, disse.

Conforme o parlamentar, tanto Fortaleza como o Ceará crescem apenas 1%, ao ano no saneamento básico. “Nós temos hoje uma cobertura de saneamento básico em Fortaleza em torno de 62%”, informou. Isso porque, segundo ele, o governador investiu cerca de R$ 15 milhões na margem direita do riacho Maceió, que permitiu o esgotamento sanitário de 115 quilômetros, atendendo cerca de 9 mil famílias.

“Essa obra sozinha fez com que aumentasse de 50% para 62% a área geográfica de Fortaleza a ser atendida pelo saneamento básico. Mas a área onde moram as pessoas, os locais superpovoados, o atendimento à população, as redes de saneamento básico não atingem 50% ”, explicou.

LS/AT

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