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Ferreira Aragão defende endurecimento das leis para combater a violência

Deputado Ferreira AragãoDeputado Ferreira AragãoFoto: Máximo Moura

 
O deputado Ferreira Aragão (PDT) defendeu, no primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa desta terça-feira (14/11), o endurecimento das leis na punição de criminosos em todo o País.

O parlamentar lembrou que não se deve pregar a violência ou medidas extremas, mas a lei precisa ser implantada com rigor. “Nosso governador já fez além do que poderia para reforçar a nossa segurança pública, mas do que adianta equipar e colocar policial na rua se os bandidos não ficam presos?”, questionou.

Ferreira Aragão acrescentou que os governadores dos estados do Nordeste precisam estar atentos, desenvolvendo ações conjuntas, pois considera o Ceará apenas “uma peça no xadrez”. Ele lembra que o problema da insegurança é algo de alcance nacional, ressaltando que bandidos pertencentes a facções têm obtido o direito de escolher para qual presídio irão, de forma que não se misturem com facções rivais.

Para o pedetista, o presidente da República precisa enfrentar o crime espalhado pelo Brasil, citando, como bom exemplo a ser seguido, o governo de um país vizinho. “A Colômbia resolveu o problema cuidando da cultura, do esporte, da educação, geração de emprego e segurança. Eles usaram essas cinco armas e conseguiram erradicar a violência”, apontou.

Em aparte, o deputado Capitão Wagner (PR) disse acreditar que as facções criminosas vêm tomando o papel do Estado e estão com o comando do Ceará. “Eles fuzilam quem querem, a hora que querem. Estamos vivendo um estado paralelo, e até agora o secretário de Segurança Pública, André Costa, não nos apresentou seu planejamento de enfrentamento”, reclamou.

O deputado Fernando Hugo (PP) lamentou que existam grandes advogados criminalistas que trabalhem diretamente com as facções. “É uma aberração. Visitei São Paulo e vi as polícias Militar e Civil em ação. Para cada bala que recebem, eles respondem com 100. O Brasil está em estado de emergência. Ou responde na bala ou continuaremos de cabeça baixa”, reforçou.

LA/PN

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