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Com nó no pescoço, Senado tira Aécio da forca

Se o Brasil fosse um país lógico, a precariedade da situação penal de Aécio Neves levaria o Senado a manter as sanções cautelares impostas ao tucano pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal. Mas foi justamente a debilidade do seu prontuário que devolveu a Aécio o mandato e a liberdade noturna.

Num plenário repleto de encrencados, os senadores investigados, denunciados e réus tiraram Aécio da forca para se proteger da corda. Muitos alegaram em discursos que defendiam o respeito à Constituição, não os interesses de Aécio. Lorota. Movidos pelo instinto de sobrevivência, protegiam o próprio pescoço.

Para que o plenário do Senado mantivesse Aécio de molho, pelo menos 41 senadores precisariam rasgar a decisão do Supremo. Vitaminada pela banda da lama, a bancada o ex-presidenciável tucano, político pró-Aécio cravou 44 votos no painel eletrônico. A esse ponto chegou Aécio. Elegera-se senador com 7 milhões de votos. Na disputa presidencial de 2014, amealhara 53 milhões de votos. Agora, livrou-se do degredo por uma diferença de três escassos votos.

Aécio foi salvo pela banda notória do Senado, capitaneada pelos caciques peemedebistas Renan Calheiros, Romero Jucá e Jader Barbalho. É a essa trinca tóxica que o ex-presidencial limpinho do PSDB irá se juntar sempre que ouvir alguém gritar: “Vá procurar a sua turma!” JOSIAS DE SOUZA

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