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Coerência: 108 deputados votaram pelo afastamento de Cunha, Dilma e Temer

Em política, como na vida, a coerência é um caminho sem volta. Funciona mais ou menos como a virgindade. Perdeu, perdida está. Não dá segunda safra. Há na Câmara 513 deputados. Apenas 108 —ou 21% do total— votaram coerentemente a favor da cassação de Eduardo Cunha, do impeachment de Dilma Rousseff e da continuidade do processo contra Michel Temer por corrupção passiva.

Suprapartidária, a lista com os nomes da banda coerente da Câmara está disponível abaixo, em ordem alfabética. Nela, há filiados de alguns dos principais partidos. Entre eles três deputados do PMDB, o partido de Temer: Jarbas Vasconcelos (PE), Vitor Valim (CE) e Sergio Zveiter (RJ).

O PSDB, com 19 deputados, é o partido mais numeroso da lista. A relação inclui do líder da bancada, Ricardo Trípoli (SP), a jovens como Daniel Coelho (PE) e Pedro Cunha Lima (PB), filho do vice-presidente do Senado, Cássio Cunha Lima. O PSB, com 16 deputados, é o segundo partido com maior número de filiados no ranking da coerência.

Não há na banda do 'triplo-x' um mísero representante do PT e do PSOL. Da Rede, há dois deputados que votaram contra Cunha, Dilma e Temer: o decano da Câmara, Miro Teixeira (RJ), e João Derly (RS). Ironicamente há na lista inúmeros deputados de legendas do chamado ‘centrão’. Por exemplo: PR (7 nomes), PSD (7), PP (6), SD (6) e PTB (2).

Do PSC, partido do líder de Temer no Congresso, André Moura (SE), aparecem quatro deputados. Um deles é Jair Bolsonaro (RJ), que está de saída para o PEN, legenda que deve lançá-lo como candidato à sucessão presidencial de 2018. JOSIAS DE SOUZA

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