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Capitão Wagner reclama ausência de medidas na área da saúde

Deputado Capitão WagnerDeputado Capitão WagnerFoto: Máximo Moura

 
O deputado Capitão Wagner (PR) criticou, nesta quinta-feira (11/05), durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa, a ausência de medidas por parte da Prefeitura de Fortaleza para conter o aumento de casos de doença na Cidade.

O parlamentar destacou a crise epidêmica de chikungunya, informando que Fortaleza tem 184 casos da doença por 100 mil habitantes. “A segunda colocada tem 100 casosquase o dobro da Capital. É um absurdo, principalmente por termos um médico sanitarista à frente da cidade”, disse. 

 O deputado questionou o resultado da pesquisa da prefeitura que apontou que 81% dos casos da doença aconteceram dentro de casa. “Quero saber como se deu essa pesquisa. Como comprovar isso, de que forma o prefeito fez essa pesquisa para comprovar que o foco estava dentro das residências e não nas ruas por conta do lixo espalhado”, indagou.

Para Capitão Wagner, o prefeito de Fortaleza usou o dado para dizer que o maior responsável pelo surto é a própria população. “É muito fácil colocar a culpa na população”, disse. o parlamentar cobrou campanhas de educação para conscientizar a população e os alunos nas escolas.

De acordo com o deputado, o acúmulo do lixo é a principal causadora, como afirma especialista do Conselho Regional de Medicina. “Mesmo havendo a previsão de estação chuvosa boa, a prefeitura não adotou qualquer medida para evitar esse surto."

Capitão Wagner reclamou ainda a pretensão de diminuir a velocidade em alguns trechos da cidade para 30 km/h, como medida para evitar acidentes. “Em baixa velocidade facilita a ação dos criminosos. É essa a medida adotada pelo prefeito na área da segurança”, assinalou.

Em aparte, a deputada Dra. Silvana (PMDB) contestou a pesquisa realizada pela prefeitura e reforçou a tese de que a maior causa seria o lixo e as poças de água na cidade. “É conversa. Não é dentro das casas. Vamos limpar as ruas e tapar os buracos que melhora”, sugeriu.

O deputado Roberto Mesquita (PSD) endossou as críticas em relação à quantidade de lixo nas ruas. “Quero falar que moro em Fortaleza há 50 anos e nunca via a cidade tão suja como esta hoje”, disse. o parlamentar lembrou que há pouco tempo foi majorado o IPTU para fazer face às necessidades de coleta de lixo.

O deputado Ely Aguiar (PSDC) disse que a redução de velocidade tem o objetivo de aumentar a arrecadação. “É uma alternativa para aumentar a arrecadação de Fortaleza”, afirmou.

LS/AT

Informações adicionais

  •  Fonte:Agência de Notícias da Assembleia Legislativa / JOSÉ ILO SANTIAGO

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