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Capitão Wagner comenta processo que investiga participação de PMs em crime

Deputado Capitão WagnerDeputado Capitão WagnerFoto: Edson Júnior Pio

 
O deputado Capitão Wagner (PR) apontou supostas irregularidades, durante o primeiro expediente da sessão plenária desta quarta-feira (22/03), no processo judicial que investiga a participação de policiais militares na chacina da Grande Messejana, que deixou 11 mortos em novembro de 2015. “Quarenta e quatro PMs estão presos há sete meses sem a comprovação de que participaram do crime”, assinalou.

Segundo Capitão Wagner, nenhuma testemunha foi ouvida no processo para apontar a participação dos policiais na chacina, e o inquérito judicial assinala que oito armas foram utilizadas no crime, porém nenhuma foi periciada.

“O inquérito é cheio de falhas, em que foram forjadas provas, como as localizações geográficas, no intuito e na sede de tentar responsabilizar os envolvidos no caso, o que culminou na prisão indevida e arbitrária desses 44 policiais. Não posso dizer com 100% de certeza que todos são inocentes, mas se dois ou três participaram do crime, não é justo punir 44”, destacou o deputado.

O parlamentar manifestou ainda a sua indignação com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que concedeu habeas corpus para cinco membros da organização criminosa Quadrilha dos Pipoca, especializada em ataques a banco e carros-fortes. “É um absurdo que, enquanto uma quadrilha é solta pela Justiça, 44 pais de família sejam mantidos presos sem nenhuma comprovação de envolvimento em crime. Isso não entra na minha cabeça, é uma completa inversão de valores”, lamentou Capitão Wagner.

Em aparte, o deputado Ely Aguiar (PSDC) considerou a contradição das atitudes do Judiciário como uma afronta à sociedade. “Essa inversão de valores praticada no País e observada por todos nos deixa estarrecidos. É uma afronta irretocável”, pontuou.

RG/AT

Informações adicionais

  •  Fonte:Agência de Notícias da Assembleia Legislativa / ADRIANO MUNIZ

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