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Leonardo Pinheiro comenta diferenças de custeio em hospitais

Dep. Leonardo Pinheiro (PSD)         Dep. Leonardo Pinheiro (PSD)    Foto: Máximo Moura

O deputado Leonardo Pinheiro (PSD) respondeu, em pronunciamento no segundo expediente da sessão plenária desta terça-feira (08/12), ao deputado Agenor Neto (PMDB), que cobrou mais recursos para a área de saúde para a região centro-sul do Estado. Leonardo Pinheiro lembrou que antes do Sistema Único de Saúde (SUS) o Governo Federal investia 75% dos recursos da área. Hoje são apenas 45%, apesar de 75% dos impostos serem arrecadados pela União. Isso, segundo ele, está causando grandes dificuldades para o Governo do Estado.  “Como não há aumento da tabela do SUS, os hospitais filantrópicos e privados não estão mais atendendo através de convênios. Por mais que os governos tentem compensar, está sendo impossível porque 81% dos cearenses dependem do SUS, gerando uma superlotação”.

De acordo com Leonardo Pinheiro, em 2006 o Governo federal repassava R$ 350 milhões por ano para a área, o equivalente ao que o Estado investia.  “Em 2014, foram repassados pelo Governo Federal R$ 450 milhões, enquanto  o  Ceará investiu R$ 1,4 bilhão. Não há estado no Brasil todo que consiga financiar sozinho as cirurgias de média e alta complexidade”, disse.  

O vice-líder do Governo lembrou que, em 2006, foram repassados R$ 42 milhões para hospitais polos e este ano serão R$ 135 milhões para essa unidades, demonstrando que os investimentos cresceram, apesar das críticas. “É claro que é necessário o aumento de recursos, como cobra o deputado Agenor Neto, mas os investimentos estão crescendo, de acordo com a possibilidade do Estado”.

O deputado também destacou que as demandas de Iguatu “são legítimas”. Porém, explicou que não é possível comparar, as necessidades do hospital de Iguatu, “que atende 10 municípios, com cirurgias de média complexidade, com o hospital da região norte, que atende a 55 municípios, com medicina de alta complexidade”.

Leonardo Pinheiro revelou ainda que não há neurocirurgiões em Sobral, por isso existe a necessidade de vôos transportando os profissionais que residem em Fortaleza para o funcionamento do hospital de Sobral. JS/AT

Informações adicionais
  • Fonte:Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
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