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Fernando Hugo defende necessidade de reforma política no Brasil

Dep. Fernando Hugo (PP)Dep. Fernando Hugo (PP)Foto: Máximo Moura

 
O deputado Fernando Hugo (PP) ressaltou, durante o primeiro expediente da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (05/10), a necessidade de fazer uma reforma política no Brasil. Segundo o parlamentar, o Congresso Nacional precisa escutar propostas de juristas para mudanças na legislação eleitoral, fazendo desse um processo justo, certo e honesto. “O Brasil não pode ser órfão de uma reforma eleitoral e partidária. É preciso uma adequação de partidos políticos de forma sistemática na política nacional”, defendeu.

Fernando Hugo citou o caso do Rio de Janeiro, onde os votos dos dois candidatos que disputarão o segundo turno da Prefeitura são menores que a quantidade de votos nulos e brancos. “Não podemos deixar para depois. O povo grita por uma reforma séria”, afirmou.

Para o parlamentar, nas últimas eleições, realizadas após uma minirreforma eleitoral, houve falta de fiscalização e a ocorrência de compra de votos. “O caixa dois funcionou solto, e quem tinha dinheiro gastou abertamente, por falta de fiscalização”, criticou.

Fernando Hugo defendeu a criação de polícia especial para combater crimes nas eleições. “Na reforma política eleitoral, precisamos combater os delitos criminosos nas eleições. Os financiamentos ‘zilionários’ foram proibidos nessa campanha, mas foram colocados limites hipócritas”, assinalou.

Em aparte, o deputado Sérgio Aguiar (PDT) disse que essa eleição foi um sinal de alerta da necessidade de uma reforma política. “Os partidos políticos precisam de fortalecimento para ser uma das molas mestras dessa reforma. A Assembleia deve rediscutir a reforma eleitoral, para que venha atender aos anseios da população”, disse. O parlamentar parabenizou ainda o filho do deputado Fernando Hugo, Renan Colares, pela vitória na eleição para vereador em Fortaleza. 

O deputado Carlos Felipe (PCdoB) parabenizou o tema levantado pelo parlamentar e também defendeu a necessidade da reforma política e eleitoral. “Observamos a compra de voto nas eleições, tanto pela parte política como pela demanda do eleitor, e isso não foi apenas no interior do Ceará, mas também na Capital”, frisou.

GM/GS

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