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De Assis Diniz ressalta crescimento na agropecuária do Ceará

Por Luciana Meneses /ALECE

 

Dep. De Assis Diniz ( PT ) - Foto: José Leomar

 

O deputado De Assis Diniz (PT) ressaltou, no primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), nesta terça-feira (24/09), os dados do crescimento agropecuário no Brasil e no Ceará divulgados pelo presidente Lula durante a Assembleia da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York, no último domingo (22/09).

Os números divulgados fazem parte da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM 2023) desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e apontam um novo recorde no valor de produção do País ao atingir a marca de R$ 122,4 bilhões, alta de 5,4% em relação ao ano anterior.

De acordo com o parlamentar, o Ceará lidera a produção de camarão no Brasil, com produção de 57% do camarão do País, sendo Aracati e Jaguaruana os dois maiores produtores nacionais. “Tivemos um crescimento de 19,6% em 2023 em comparação ano anterior. A produção cearense de camarão criado em cativeiro atingiu 72,7 mil toneladas em 2023, com valor de produção de  R$ 1,3 bilhão, um aumento de 25%”, destacou. 

De Assis Diniz apontou também os altos números na produção de leite e mel no Estado. Segundo ele, somente na Bacia Leiteira de Quixadá são produzidos mil litros de leite por dia. “A cada 100 litros de leite, você tem um emprego formal gerado e quatro ocupações. Estamos falando da segunda maior cadeia produtora de leite do Nordeste. E ficamos como o 2° maior estado produtor de mel, com 13,8% da produção nacional”, salientou. 

Em aparte, o deputado Missias Dias (PT) afirmou que parte do crescimento da agricultura do Ceará se deve à parceria com o Banco do Nordeste e suas iniciativas para ajudar a vida do homem do campo. “Sabemos da relevância desse banco para o pequeno e médio agricultor. Muito nos orgulha ter um banco público a serviço do trabalhador e que fortalece tanto nossas cadeias produtivas”, elogiou.

Já o deputado Danniel Oliveira (MDB) defendeu um maior incentivo na tecnologia e no aprimoramento da cadeia produtiva do Estado. “Temos muito talento, e acredito que, com tecnologia, podemos aprimorar ainda mais a nossa cadeia produtiva. A castanha, por exemplo, vem do nosso Estado, é exportada para os EUA para ser caramelizada e volta para o Brasil para ser vendida mais cara, algo que é vendido barato e comprado caro. Esse dinheiro faz falta ao cearense”, opinou. 

Edição: Lusiana Freire

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