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Apóstolo Luiz Henrique repudia casos de violência sexual contra crianças

Por Narla Lopes / ALECE

 

Deputado Apóstolo Luiz Henrique (Republicanos) - Foto: José Leomar

 

O deputado Apóstolo Luiz Henrique (Republicanos) criticou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), nesta quarta-feira (03/07), realizada de forma presencial e remota, a omissão de líderes e políticos evangélicos diante de casos de violência sexual contra crianças. Ele anunciou que entrará com requerimento solicitando nota de repúdio.

Na ocasião, o deputado destacou o caso de Marcus Grubert, marido da cantora gospel Heloísa Rosa, preso em Orlando, nos Estados Unidos, acusado de abusar sexualmente de uma criança de seis anos. “Uma menina de seis anos foi para a casa da amiguinha, filha dessa cantora gospel, que é muito conhecida no Brasil. Quando a mãe foi buscar a criança, ela relatou que havia sido abusada”, contou.

O deputado também condenou a fala de um pastor que tentou minimizar o caso. “É um absurdo. Como alguém pode tentar diminuir um crime tão grave?”, disse.

O parlamentar pediu ainda que as pessoas de bem se manifestem em defesa das crianças vulneráveis e condenou o que considerou hipocrisia de alguns líderes religiosos e políticos, que não se pronunciam sobre esses crimes.

“Em Brasília, a bancada evangélica não está falando nada sobre isso, mesmo com o envolvimento de pastores conhecidos nacionalmente. O silêncio dos bons é o que nos incomoda. Devemos alertar aqueles que cometem erros para que não sejamos responsáveis pelo sangue deles”, pontuou.

Em aparte, a deputada Jô Farias (PT) endossou o discurso do parlamentar, enfatizando a gravidade da violência sexual contra crianças e a urgência de medidas protetivas e judiciais. Por sua vez, o deputado Queiroz Filho (PDT) referiu-se ao Atlas da Violência 2024, destacando o preocupante aumento nos casos de violência contra crianças e adolescentes no período de 2012 a 2022. Ele lamentou os números alarmantes e ressaltou que muitas dessas ocorrências infelizmente ocorrem no ambiente familiar.

Edição: Adriana Thomasi

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